Como a agitação social paralisou Hong Kong por quatro meses, os profundos problemas econômicos e sociais da cidade que estavam submersos, começaram a vir à tona. À luz disso, o secretário financeiro de HK, Paul Chan Mo-po, prometeu mais medidas econômicas e de assistência para resolver os problemas perenes de HK, acrescentando que a integração ao plano geral de desenvolvimento do país está se tornando cada vez mais crítica para Hong Kong .
Os comentários de Chan vieram depois que ele participou de celebrações em Beijing, comemorando o 70º aniversário da fundação da República Popular da China em 1º de outubro. Em uma entrevista inclusiva ao Diário do Povo Online na quarta-feira (2), Chan expressou seu orgulho pelo desenvolvimento da China e pelo papel do país como contribuinte da paz global, pois ele ficou impressionado com o desfile militar no Dia Nacional.
"No atual ambiente internacional, precisamos nos elevar pacificamente, para que possamos não apenas nos proteger, mas também ser um importante colaborador da paz global", disse Chan ao Diário do Povo Online.
Meses de protestos causaram um declínio de quase todos os indicadores econômicos de Hong Kong no primeiro semestre de 2019, atingindo um amplo espectro de setores, como turismo, restauração e varejo. Além disso, a taxa de desemprego está aumentando.
O Departamento de Censo e Estatística de Hong Kong relata que o PIB contraiu 0,4% no segundo trimestre. Chan expressou sua preocupação de que, se a economia encolher ainda mais no terceiro trimestre, a economia de Hong Kong poderá ser arrastada para uma recessão técnica.
Chan disse que o governo de Hong Kong, considerando o estresse enfrentado por pequenas e médias empresas, e cidadãos, implementou uma série de medidas para ajudá-los a avançar. Em agosto, o governo de Hong Kong emitiu medidas com um gasto total de 19,1 bilhões de HKD para mitigar os impactos dos ventos contrários à economia.
"Para pequenas e médias empresas (PMEs), reduzimos sua carga tributária, fornecemos apoio em termos de movimentação de fundos e garantimos empréstimos de seus bancos.” Segundo Chan, as PMEs representam 98% das empresas locais e cerca de 45% do emprego total, sendo a base da economia de Hong Kong.
