Lisboa, 9 set (Xinhua) -- Os êxitos da China nos últimos 70 anos demonstram que só o socialismo é que pode salvar o país, afirmou um líder comunista português.
"Dando conta destes últimos 70 anos, o preceito fundamental do Partido Comunista da China de 'só o socialismo pode salvar a China' tem toda a razão", disse Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português, em uma entrevista exclusiva à Xinhua.
Sousa disse que sob a liderança do Partido Comunista da China (PCC), a China obteve sua independência e liberação nacional, e se tornou a segunda maior economia do mundo e um importante participante no cenário internacional.
"Em diferentes etapas e tempos, foram realizados progressos a nível político, econômico, social e cultural", disse ele, acrescentando que "os êxitos notáveis são o resultado da luta e da dedicação dos comunistas, trabalhadores e povo chineses".
Sousa tem a confiança de que os grandes êxitos que a China conquistou podem ser vistos em diferentes esferas, como no desenvolvimento das forças produtivas, no progresso social, na redução substancial das taxas de pobreza e na melhora qualitativa do bem-estar.
Ele destacou que o alívio da pobreza da China representou o maior êxito socioeconômico em um país com 1,4 bilhão de pessoas. A conquista do objetivo de erradicar a pobreza até 2020, justamente antes do centenário da fundação do PCC, será um ganho significativo.
Aos olhos dele, é o caminho do socialismo que traz a realidade contemporânea da China, por seu papel central no complexo e profundo processo de reordenamento das forças atualmente em curso a nível mundial.
"Com certeza, no mundo atual, é de grande importância que a China continue vigorosamente trilhando seu próprio caminho de construção socialista, sob a liderança do PCC", disse.
Ele acredita que esta é a chave para solucionar os principais desafios e problemas e cumprir com as tarefas designadas para o desenvolvimento do país, a preservação de sua soberania e independência.
Sousa acrescentou que a China, de acordo com o princípio de Uma China, Dois Sistemas, realizou o retorno de Hong Kong e Macau à pátria. Macau tem desempenhado um papel importante na promoção da amizade e cooperação China-Portugal, e hoje atua como uma ponte entre os países de língua portuguesa e a China.