Desenvolvedoras chinesas de jogos para dispositivos móveis dão importância ao mercado do Brasil

Fonte: Xinhua    09.09.2019 14h53

Beijing, 9 set (Xinhua) -- Os mercados estrangeiros se tornaram cada vez mais importantes para as desenvolvedoras chinesas de jogos para dispositivos móveis, pois respondem por uma crescente parcela da receita do setor, mostrou um relatório de pesquisa.

O Brasil esteve entre as regiões que registraram o maior aumento na medida de quantos produtos foram lançados pelas desenvolvedoras chinesas de jogos para dispositivos móveis durante o período.

Em 2018, a receita da indústria de jogos móveis chineses nos mercados externos totalizou 42,12 bilhões de yuans (US $ 5,94 bilhões), um aumento de 30,8% em termos anuais, de acordo com a iResearch, uma empresa de pesquisa de mercado.

Os mercados estrangeiros representam 25,4% da receita total da indústria de jogos móveis da China, aumentando 3,1 pontos percentuais em comparação com 2017, informou o relatório.

As categorias de jogos móveis chinesas mais populares no primeiro trimestre deste ano incluíram MMORPG, ação e jogos de quebra-cabeça.

O mercado doméstico da China experimentou um hiato temporário no momento em que as autoridades reforçaram as regulamentações para a indústria de jogos móveis em 2018, o que explicou parcialmente a expansão dos jogos móveis chineses nos mercados estrangeiros, segundo o relatório.

A iResearch disse que os Estados Unidos e a União Europeia (UE) são as regiões que podem ver um rápido crescimento no curto prazo, já que os jogos para dispositivos móveis representam menos de 30% da receita da indústria de jogos nos dois mercados, enquanto essa porcentagem na China e no Japão excederam 60%.

Além disso, os Estados Unidos e a UE já acumularam uma enorme quantidade de usuários de jogos e viram um uso generalizado de dispositivos inteligentes móveis e redes móveis.

O relatório prevê que os jogos para dispositivos móveis representem mais da metade do mercado global de jogos até 2021, graças ao desenvolvimento de tecnologias como 5G e serviços em nuvem.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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