Reuniões ilegais e protestos violentos duram há já 2 meses na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), colocando a polícia local sob imensa pressão.
Desde o final de julho, as Forças Policiais de Hong Kong contavam com um total de 30,000 oficiais e auxiliares, e mais de 4,000 funcionários civis. Desde o retorno de Hong Kong à pátria, a Força Policial de Hong Kong foi considerada uma das mais profissionais do mundo.
Desde junho, vários manifestantes radicais em Hong Kong não têm poupado esforços para difamar a polícia e instigar o ódio contra os policiais.
Tal como vários noticiários têm demonstrado, as armas e equipamentos dos manifestantes radicais de Hong Kong têm constantemente sido melhorados, com recurso até a químicos perigosos. Durante o mês de julho, os oficiais depararam-se já com explosivos, bombas de petróleo e facas no território.
Ao longo dos últimos dois meses, as estações policiais na cidade testemunharam 75 ataques de vandalismo, e 180 policiais atacados e feridos, segundo o porta-voz.
O superintendente-chefe David Jordan, um britânico que serve na polícia de Hong Kong há mais de 20 anos, disse que a situação atual no território é a mais perigosa que já enfrentou desde que entrou ao serviço. Ele referiu um exemplo em que mais de 100 manifestantes cercaram um único policial.
A 19 de agosto, a polícia de Hong Kong emitiu um comunicado respondendo a acusações de uso excessivo da força, dizendo que os policiais exerceram “contenção, tolerância e paciência”, e “apenas quando se depararam com atos violentos ou ilegais que pusessem em causa a sua integridade, recorreram à força para prevenir consequências trágicas”.