Sobe para 39,5% o índice de avaliação negativa do governo Bolsonaro

Fonte: Xinhua    27.08.2019 14h01

A avaliação negativa dos cidadãos brasileiros sobre o governo de Jair Bolsonaro passou de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto, enquanto a aprovação caiu de 38,9% para 29,4%, segundo uma pesquisa do instituto MDA divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O estudo também mostrou que o número de eleitores que desaprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro é de 53,7%, quase o dobro dos 28,2% apresentados em fevereiro deste ano. O índice dos que aprovam o governo é de 41%, 16 pontos a menos que no início do ano, quando o presidente da República tinha 57% de aprovação.

Para 9,5% dos entrevistados, o presidente está cumprindo plenamente suas promessas de campanha, enquanto 45,4% acha que está cumprindo parcialmente e 40% afirma que Bolsonaro não está cumprindo as promessas.

Sobre sua relação com o Congresso, 31,6% das pessoas acredita que o presidente tem conseguido uma boa articulação parlamentar para aprovar temas importantes, enquanto 55,6% pensa o contrário.

Com relação à proposta de reforma da Previdência Social, prioridade do governo na agenda legislativa, 41% dos entrevistados se mostrou favorável, enquanto 59% é contra.

Entre as piores ações do governo citadas pelos entrevistados, aparecem o decreto da liberação de posse e porte de armas (39,1%), o uso de comentários ofensivos (30,6%) e o contingenciamento de verbas da educação (28,2%). "Deixar os filhos darem opinião sobre integrantes e ações de seu governo" são uma queixa para 24,4%.

Por outro lado, a luta contra a corrupção (31,3%), a segurança (20,8%) e a redução de cargos e ministérios (18,5%) são os principais temas apontados como os de melhor desempenho do governo.

O instituto informa ainda que somente 36,6% tem expectativa de melhora na taxa de desemprego no país, enquanto 32,9% acredita que a situação vai ficar igual e 28% acha que vai piorar.

Perguntados sobre o meio ambiente, 93,5% dos entrevistados disse que a preservação é muito importante e 5,5% acredita que é pouco importante. Apenas 0,5% acha que o tema não tem importância.

Para 69% das pessoas, deve haver um equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico do país, enquanto 22,9% considera que o meio ambiente é mais importante, 5,6% prioriza o desenvolvimento econômico e 0,9% é indiferente ao tema.

O instituto MDA realizou 2.002 entrevistas entre os dias 22 e 25 de agosto em 137 municípios de todos os estados brasileiros e a margem de erro é de 2 pontos percentuais.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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