A Associação de Jornalistas de Toda a China (ACJA, na sigla em inglês) expressou nesta quarta-feira forte indignação e condenação ao cerco e ataque contra um jornalista da parte continental da China por manifestantes violentos no Aeroporto Internacional de Hong Kong na noite de terça-feira.

A entidade publicou uma declaração e condenou os desordeiros pela obstrução do trabalho jornalístico normal de Fu Guohao, repórter do Global Times, e pelos severos atos violentos de cercar, atacar e deter o jornalista à força.

A ACJA também prestou solidariedade ao jornalista e expressou grande respeito à sua coragem de manifestar apoio à polícia de Hong Kong mesmo em perigo.

Os direitos pessoais e jornalísticos dos profissionais não podem ser infringidos, aponta a declaração.

O ataque radical brutal e detenção à força do jornalista são uma severa agressão pessoal, um crime violento deplorável, um desrespeito e violação aos direitos legítimos e interesses dos jornalistas, um desafio e um insulto ao setor jornalístico de todo o mundo, e um severo atropelo da liberdade de imprensa, segundo a nota.

A ACJA defende firmemente os direitos legítimos e interesses dos jornalistas e apoia absolutamente o trabalho normal de jornalismo.

A associação pediu que as autoridades competentes punam severamente as violações de acordo com a lei e leve os criminosos à justiça.