O Ministério do Comércio da China afirmou na quarta-feira que planeja remover o óleo de soja, o óleo de colza e o óleo de palma da gestão de quota tarifária de importação.
Os produtos foram removidos de um rascunho da lista de gestão de quotas tarifárias publicado no site oficial do ministério, o que significa que eles não estarão sujeitos a restrições que possam ser impostas a outros produtos como trigo, milho e arroz.
O rascunho está aberto a comentários públicos até o dia 22 de agosto...
Na segunda-feira, a China disse que não descartaria a possibilidade de impor tarifas adicionais sobre produtos agrícolas importados dos EUA com ofertas feitas após o dia 3 de agosto, e as empresas chinesas relacionadas já interromperam as compras de produtos agrícolas norte-americanos.
A decisão veio após os EUA planejarem impor tarifas adicionais de 10% sobre as importações chinesas de 300 bilhões de dólares, o que violou seriamente o consenso alcançado em Osaka pelos dois presidentes em junho deste ano.
Nos primeiros quatro meses, as importações chinesas de soja caíram 7,9% em relação ao ano anterior, com as importações de soja dos EUA caindo mais de 70% em relação ao ano passado, para 4,31 milhões de toneladas.
Em comparação, as importações de soja do Brasil cresceram 46,8% e as da Argentina tiveram um crescimento de 23 vezes, para 2,15 milhões de toneladas durante o mesmo período.