Acusações dos EUA relativamente à compra de produtos agrícolas por parte da China são “infundadas”

Fonte: Diário do Povo Online    06.08.2019 09h36

Em resposta às acusações infundadas dos EUA de que a China carece de ações concretas na compra de produtos agrícolas estadunidenses, um oficial da principal agência de planejamento econômico do país afirmou que “tais acusações são infundadas”.

Cong Liang, secretário geral da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) proferiu tais afirmações perante a imprensa.

A China demonstrou ativamente sinceridade na cooperação, tendo alcançado um bom progresso na compra de produtos agrícolas estadunidenses, após o encontro entre chefes de Estado dos dois países em Osaka, disse Cong na segunda-feira.

Tendo em conta a conclusão do encontro de Osaka no final de julho, um total de 2,27 milhões de toneladas de grãos de soja norte-americanos foram enviados para a China, e outros 2 milhões de toneladas adicionais deverão ser carregados em agosto, segundo Cong.

Dos 14 milhões de toneladas de grãos de soja americanos assinados no acordo entre empresas dos dois países, apenas 300,000 toneladas se destinavam a ser carregadas em setembro, acrescentou Cong.

Desde 19 de julho, as empresas chinesas avançaram para a compra de grãos de soja, sorgo, trigo, milho, algodão, laticínios, feno, álcool etílico, óleo de soja, vinho, cerveja, frutas frescas e processadas e outros produtos agrícolas.

Pelo final do dia 2 de agosto, vários acordos haviam sido concluídos, incluindo 130,000 toneladas de grãos de soja, 120,000 toneladas de sorgo, 60,000 toneladas de trigo e 40,000 toneladas de porco e derivados deste animal, de acordo com Cong.

“A China e os EUA são altamente complementares no setor agrícola e o comércio de produtos agrícolas é consentâneo com os interesses mútuos de ambas as partes”, declarou Cong.

Para ele, a razão pela qual alguns produtos estadunidenses, incluindo o álcool etílico e o milho, falharam em conseguir uma fatia do mercado chinês deve-se ao fato do seu preço ser menos competitivo.

“Esperamos que os EUA façam mais para eliminar obstáculos e criar condições para a compra de produtos agrícolas por parte da China”, concluiu Cong.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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