Xinjiang: Profissionais recém formados encontram bons empregos

Fonte: Diário do Povo Online    31.07.2019 14h55

Dançarinos folclóricos se apresentam em uma conferência de imprensa em Beijing na terça-feira sobre as realizações da Região Autônoma Uigur de Xinjiang durante os últimos setenta anos. (WANG ZHUANGFEI / CHINA DAILY)

A maioria dos formandos dos centros de educação profissional da Região Autônoma Uigur de Xinjiang conseguiram iniciar sua atividade positiva junto à sociedade após terem se formado, disseram autoridades de Xinjiang na terça-feira.

Os centros visam ajudar as pessoas que foram influenciadas pelo terrorismo e pelo extremismo a compreender os seus erros e os possíveis danos públicos que poderiam causar, disseram eles.

"Muitas pessoas encontraram empregos adequados de que gostam depois da formatura e começaram a ter renda considerável. Além disso, eles também têm ajudado outros a buscar uma vida melhor", disse Shohrat Zakir, presidente do governo regional. Ele falou em Beijing numa conferência de imprensa sobre o desenvolvimento de Xinjiang realizada pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado.

Shohrat disse que os centros fornecem classes livres na língua comum do país, fornecem conhecimento da lei e habilidades profissionais aos formandos com pouca educação que foram influenciados pelo terrorismo e extremismo e são suspeitos de pequenos delitos criminais.

"Os centros nunca são "campos de trabalho "como são descritos por alguns", disse Shohrat. Nosso objetivo é permitir que as pessoas vejam a natureza do extremismo, que muitas vezes está disfarçado como parte da religião, para que elas não sejam atraídas para atividades que põem em perigo a vida das pessoas e a unidade do país."

Desde que a maioria concluiu a formação, muitas instalações de ensino estão sendo usadas para fornecer cursos de formação curtos em habilidades agrícolas para os moradores locais, disse Shohrat.

Desde a fundação da nova China, há sete décadas, Xinjiang, lar de 25 milhões de chineses de 47 grupos étnicos, viu mudanças profundas e alcançou grandes progressos.

No entanto, a penetração do extremismo religioso do exterior levou a frequentes incidentes terroristas em Xinjiang nos últimos anos. A segurança pessoal tornou-se uma preocupação tanto para os moradores e visitantes da região, que cobre um sexto do território da China.

De acordo com os regulamentos de desmembramento da região, os governos ao nível do condado ou acima podem criar instalações educacionais, incluindo centros de formação profissional, para impedir que as pessoas se tornem vítimas de extremismo e até mesmo realizem ataques terroristas.

Os centros nunca visaram pessoas de grupos étnicos particulares ou com certas crenças religiosas, Arken Tuniaz, vice-presidente do governo regional, disse na conferência de imprensa.

Mais de 1.000 repórteres, diplomatas, especialistas e líderes religiosos visitaram os centros em Xinjiang desde o ano passado para ver por si mesmos como os estagiários vivem. Muitos disseram que o centro provou ser eficaz na eliminação do extremismo religioso, que é um problema global comum, enfatizou Arken.

Há quase três anos que não há nenhum incidente terrorista na região, graças a uma série de medidas adotadas para manter a estabilidade social, incluindo os centros de ensino profissional, disseram as autoridades locais.

A economia da região se beneficiou da estabilidade. Em 2018, Xinjiang registrou 150 milhões de visitas de turistas domésticos e estrangeiros, um aumento de até 40.1 por cento ano-a-ano. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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