Mercado de trabalho da China permanece estável

Fonte: Xinhua    16.07.2019 09h11

Beijing, 15 jul (Xinhua) -- O mercado de trabalho da China permaneceu estável em junho, com a taxa de desemprego pesquisada nas áreas urbanas ficando em 5,1%, mostraram os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.

O número subiu 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

A China prometeu criar mais de 11 milhões de empregos urbanos em 2019, e garantir uma taxa de desemprego urbana pesquisada de cerca de 5,5%.

O porta-voz do DNE Mao Shengyong descreveu a situação de emprego geral na China como "relativamente estável", visto que o país criou 7,37 milhões de empregos urbanos no primeiro semestre de 2019, cumprindo 67% da meta para o ano inteiro.

Entre eles, a taxa de desemprego urbana pesquisada da população entre 25 e 59 anos chegou a 4,6% no mês passado, 0,5 ponto percentual a menos que a taxa nacional de desemprego pesquisado nas áreas urbanas.

A taxa de desemprego pesquisada nas 31 principais cidades ficou em 5% em junho, inalterada ante o mês anterior.

O número de trabalhadores migrantes rurais aumentou 1,3% em termos anuais para 182,48 milhões até o fim do segundo trimestre, crescendo 0,1 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre, segundo o DNE.

A China concedeu à sua política de "emprego em primeiro lugar" a mesma importância que deu à política fiscal proativa e à política monetária prudente, segundo Mao.

Para estabilizar o emprego, a China tem divulgado um número de medidas, incluindo reforçar a formação profissionalizante e reduzir as contribuições de seguro social de empregadores.

No entanto, a pressão estrutural do mercado de trabalho permaneceu, pois o governo necessita tratar da mão de obra demitida pelo corte de capacidade excessiva e dos 8,3 milhões de universitários formados neste ano, notou o porta-voz.

A taxa de desemprego urbana pesquisada é calculada baseada no número de pessoas desempregadas que participaram da pesquisa de emprego nas áreas urbanas, incluindo trabalhadores migrantes nas cidades.

Foi introduzida pela primeira vez em 2014 para refletir melhor o mercado de trabalho e servir como um suplemento à taxa de desemprego urbana registrada compilada pelo Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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