Ataque de violência ao Conselho Legislativo de HK é condenado

Fonte: Diário do Povo Online    03.07.2019 10h59

Carrie Lam, Chefe do Executivo de Hong Kong, fala com a mídia na sede da polícia em Hong Kong, a 2 de julho, 2019. A líder de Hong Kong, Carrie Lam, a 2 de julho, condenou a invasão "extremamente violenta" do Conselho Legislativo da cidade. [Foto: China Daily]

Manifestantes radicais na Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong atraíram inúmeras críticas e condenações depois de invadirem e vandalizarem o Conselho Legislativo da cidade na segunda-feira à noite.

O governo central e a comunidade de Hong Kong denunciaram conjuntamente na terça-feira a violência e o vandalismo por manifestantes mascarados que visavam a legislatura de Hong Kong e solicitaram um acompanhamento rigoroso conforme a lei.

O Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado da China emitiu uma declaração na terça-feira, manifestando o seu firme apoio ao governo da RAE de Hong Kong e à polícia na defesa do Estado de direito e responsabilizando os infratores conforme a lei.

O Conselho Legislativo foi atacado no dia em que Hong Kong estava celebrando o seu retorno à pátria após 22 anos, disse a declaração. Constava que os atacantes pisotearam o Estado de direito da cidade, interromperam a ordem social de Hong Kong e prejudicaram os interesses fundamentais de Hong Kong.

"O comportamento violento é um flagrante desafio na linha de fundo de "um país, dois sistemas ", disse a declaração do escritório.

Janelas foram quebradas na terça-feira no Conselho Legislativo de Hong Kong, um dia após os manifestantes invadirem o prédio e ocuparem temporariamente as câmaras do Conselho. [Foto: China Daily]

O Gabinete de Ligação do Governo Popular Central da RAE de Hong Kong afirmou numa declaração: "Tais atos selvagens foram uma provocação e uma violação flagrante do Estado de direito da cidade, que sabotou gravemente a estabilidade social de Hong Kong e não pode ser tolerada."

Esse escritório também expressou o seu firme apoio ao governo da RAE no tratamento da violência de acordo com a lei, salvaguardando o Estado de direito e a ordem social e mantendo a prosperidade e estabilidade da cidade em conjunto com setores da comunidade de Hong Kong.

O Ministério das Relações Exteriores e o Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores na RAE de Hong Kong juntaram-se à condenação de manifestantes violentos e lançaram o "padrão duplo" dos governos estrangeiros por se utilizarem dos direitos humanos e a liberdade como desculpa para intervir em assuntos internos de Hong Kong.

Respondendo às observações dos Estados Unidos, do Reino Unido e da União Europeia sobre o protesto violento, uma declaração do Gabinete instou-os a parar de interferir na soberania e segurança da China e na prosperidade e estabilidade de Hong Kong.

Deplorando a "ignorância seletiva" dos governos estrangeiros, o escritório questionou a agenda oculta dos governos estrangeiros para tolerar criminosos violentos na cidade.

A atitude deles contrastava em absoluto com a forma como, nos seus próprios países, foram tratados protestos semelhantes e grandes.

O presidente do Conselho Legislativo, Andrew Leung Kwan –yuen, disse que muitas pessoas de Hong Kong ficaram tristes com as cenas de violência.

Leung, depois de inspecionar as consequências do vandalismo, afirmou que o Conselho vai cancelar suas reuniões restantes antes de suas férias de verão em meados de julho devido ao tempo necessário para reparar os extensos danos.

Os danos podem custar aos contribuintes HK$50 milhões a HK$60 milhões ($6.4 milhões a $7.7 milhões) para reparar, de acordo com estimativas do presidente do comitê financeiro do Conselho, Chan Kin -por.

Na onda da violência, o advogado e legislador Martin Liao Cheung-kong, juntamente com outros vinte legisladores, acusou o campo de oposição de ignorar os atos dos manifestantes violentos e culpa o governo da RAE pelo ocorrido. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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