Ventos frios de bullying não podem destruir a "gigante árvore da China", segundo diplomata

Fonte: Xinhua    16.06.2019 09h38

Genebra, 13 jun (Xinhua) -- Os ventos frios do unilateralismo, protecionismo e intimidação não podem destruir a "gigante árvore da China", e a floresta composta por todas as nações permanecerá segura se cooperarem entre si, o novo representante permanente da China para o escritório da ONU em Genebra, Chen Xu, disse na quinta-feira.

Chen fez as declarações em uma conferência de imprensa organizada pela associação de jornalistas da ONU em Genebra, marcando sua primeira interação com a imprensa desde que assumiu o cargo, há cerca de um mês.

POSIÇÃO SOBRE CONSULTAS ECONÔMICAS E DE COMÉRCIO

Sob a atual situação internacional, disse o enviado chinês, "a árvore quer ficar parada, mas os ventos não param", como alguns países insistem em suprimir a China como um grande competidor estratégico.

"O lado chinês sempre insistiu em resolver as disputas por meio de diálogo e consulta, e está disposto a promover um acordo mutuamente benéfico e vantajoso de maneira cooperativa", disse ele.

No entanto, a cooperação deve basear-se em princípios, disse ele, acrescentando que há linhas a serem seguidas nas consultas.

A China não quer uma guerra comercial, mas não tem medo de uma e vai lutar até o fim, se necessário, de acordo com Chen.

"A China está fazendo isso não apenas por seu próprio benefício, mas também pelos interesses comuns do mundo", acrescentou.

"ÁRVORE GIGANTE"

Para ele, a China se transformou em uma "árvore gigante" nos últimos 70 anos desde a fundação da República Popular da China, especialmente depois de 40 anos de reformas e abertura.

"As realizações de desenvolvimento da China não pertencem apenas à China, mas também ao mundo. A China tem tomado o caminho do desenvolvimento pacífico e não tem intenção de desafiar ou subverter o sistema internacional existente", disse Chen.

O diplomata disse aos repórteres que, diante dos desafios da época, a proposta da China é promover ativamente a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade e construir um novo tipo de relações internacionais com respeito mútuo, justiça e cooperação de ganho mútuo.

"Uma única árvore não faz uma floresta. A força de um único país é fraca. Somente a cooperação pode fazer um grande negócio", ele ressaltou.

Sobre a determinação da China em aprofundar as reformas e ampliar sua abertura, o enviado chinês disse que a China adotará uma série de grandes reformas e medidas de abertura, fortalecerá os arranjos institucionais e estruturais e promoverá um acesso mais amplo ao mercado externo.

RESPOSTA ÀS PERGUNTAS SOBRE XINJIANG E HONG KONG

Em resposta as perguntas sobre Xinjiang, Chen disse que não há "campos de reeducação" na região autônoma de Xinjiang Uygur, mas sim centros de formação profissional e educacional.

O estabelecimento de tais instalações promoveu o desenvolvimento local e contribuiu significativamente para "zero ataques terroristas" em Xinjiang nos últimos dois anos, o que prova que as medidas da China são uma contribuição valiosa para a causa antiterrorista do mundo, disse Chen.

Quando perguntada se a China convidaria a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, para visitar Xinjiang, Chen disse que o lado chinês receberá a Alta Comissária para visitar a China, incluindo Xinjiang, em um momento de conveniência para ambos os lados.

Em resposta às perguntas sobre a proposta do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) para alterar a Lei de Delitos Fugitivos e Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal, Chen disse que o governo central chinês apóia o governo da HKSAR na alteração das duas leis e o que for o melhor para combater crimes e manter o Estado de direito de lá.

Os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China. Nenhum outro país, organização ou indivíduo tem o direito de interferir, acrescentou ele.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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