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Cúpula de Mídia da Ásia começa no Camboja

Fonte: Xinhua    13.06.2019 16h00

Siem Reap, Camboja, 12 jun (Xinhua) -- A 16ª edição da Cúpula de Mídia da Ásia foi realizada na quarta-feira, atraindo cerca de 600 representantes da mídia de 42 países e regiões.

Falando na cerimônia de abertura da cúpula, o primeiro-ministro do Camboja, Samdech Techo Hun Sen, disse que o país estava muito honrado em sediar a cúpula para trocar pontos de vista sobre a ciência atual e a moderna evolução tecnológica para o desenvolvimento da estratégia no setor de informação.

Ele disse que o uso da tecnologia digital da 4ª Revolução Industrial encorajou a digitalização da mídia no mercado a se tornar mais potencial e a aumentar a cooperação para compartilhar informações sobre a evolução da tecnologia de mídia e a luta contra notícias falsas e crimes cibernéticos.

Ele disse que notícias falsas e crimes cibernéticos “são ameaçadores e representam sérios riscos para os direitos individuais e a segurança na região e no mundo”.

O primeiro-ministro estava confiante de que a conferência produziria uma discussão frutífera que contribuiria para o desenvolvimento da ciência e tecnologia da informação na região e no mundo.

A cúpula de dois dias, realizada sob o tópico Digitalização de Mídia com Foco no Desenvolvimento de Mercado, foi organizado pelo Ministério da Informação do Camboja em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento de Radiodifusão da Ásia-Pacífico (AIBD), disse o ministro da Informação do Camboja, Khieu Kanharith.

“A Cúpula de Mídia da Ásia é um dos principais eventos internacionais de radiodifusão que oferece a oportunidade para que radiodifusores, profissionais de mídia, líderes do setor, acadêmicos, pesquisadores, especialistas e políticos de todo o mundo se encontrem e discutam sobre como desenvolver a qualidade da mídia e como lidar com os desafios durante os tempos de alta revolução tecnológica”, disse ele.

O ministro disse que a cúpula também é um local para outras reuniões paralelas, como uma reunião ministerial sobre cooperação na mídia e uma reunião do CEO para discutir notícias falsas.

Khan Sophirom, diretor do Departamento de Notícias Internacionais da Agence Kampuchea Presse (AKP), disse que a mídia tradicional como jornais, revistas, rádios e televisões está sofrendo um declínio no número de leitores e anúncios porque mais e mais pessoas optaram por ler notícias on-line via dispositivos eletrônicos , especialmente smartphones.

“Para sobreviver, a mídia tradicional no Camboja deve se atualizar, introduzindo sites e usando outras plataformas digitais para divulgar seus produtos”, disse ele. “E para manter suas entidades de mídia crescendo de forma constante, eles devem dar um foco particular no desenvolvimento de recursos humanos, inovação e criatividade.”

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