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China e Rússia prometem maior cooperação energética

Fonte: Xinhua    08.06.2019 10h15

São Petersburgo, Rússia, 7 jun (Xinhua) -- A China e a Rússia estão dispostas a aprofundar ainda mais sua cooperação energética, pois ambos os seus máximos líderes prometeram na sexta-feira melhorar o ambiente de negócios para a cooperação das empresas energéticas.

Ao participar juntos de um fórum de negócios energéticos bilaterais, o presidente chinês, Xi Jinping, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, prometeram fornecer apoio de política a essa cooperação.

Como parceiras de coordenação estratégicas abrangentes, a China e a Rússia desfrutam da profunda cooperação em todas as esferas, o que promoveu vigorosamente o desenvolvimento comum e a revitalização das duas nações, disse Xi.

Descrevendo a cooperação energética como a "mais significativa, mais frutífera e mais abrangente" área da cooperação bilateral, Xi disse que a coordenação estreita dos dois lados desempenhou um papel positivo na salvaguarda da justa, imparcial, razoável e ordenada ordem energética internacional.

Para consolidar e aprofundar sua cooperação energética, Xi fez quatro propostas. Primeiro, as entidades comerciais devem liderar a cooperação e seguir os princípios de benefício mútuo, resultados ganha-ganha e ser comercialmente viáveis. O seguro financeiro e a cooperação energética devem ser fortalecidos para o apoio mútuo e a promoção mútua.

Segundo, novos potenciais devem ser explorados para melhorar a cooperação. A cooperação no padrão técnico energético deve ser fortalecida para o reconhecimento mútuo e a sinergia. A inovação tecnológica, a integração da tecnologia da informação ao setor de energia, e a cooperação em pesquisa e desenvolvimento energéticos devem ser aprofundadas. O compartilhamento de experiências, o desenvolvimento da capacidade e os intercâmbios de think tanks devem ser fortalecidos para a aprendizagem mútua.

Terceiro, a cooperação deve promover a integração dos interesses, e visa uma cooperação mais abrangente e integrada ao longo da cadeia industrial inteira. Os dois lados devem se concentrar na atualidade quando olham para o futuro, explorar vantagens complementares e resultados ganha-ganha para expandir e aprofundar sua cooperação.

Quarto, a cooperação na governança energética global deve ser fortalecida para o desenvolvimento sustentável de energia. Os dois lados devem trabalhar conjuntamente para salvaguardar firmemente o multilateralismo e conduzir ativamente a cooperação multilateral para desempenharem um papel construtivo no sistema de governança energética global.

Xi disse que a China e a Rússia desfrutam de amplas perspectivas e enormes potenciais na cooperação energética. "Eu gostaria de trabalhar com o presidente Putin para liderar e promover os nossos governos na criação de um ambiente de negócios muito melhor para nossas empresas e na oferta de apoio de política mais abrangente."

Ele expressou a confiança de que as empresas dos dois países, sob a proteção da parceria de coordenação estratégica abrangente para uma nova era, trabalharão juntas para promover ainda mais sua cooperação para beneficiar os dois povos.

Putin disse que o fórum de negócios energéticos foi iniciado conjuntamente por ele e Xi no ano passado como uma plataforma para que os dois lados explorem a expansão da cooperação em petróleo e gás, energia elétrica e energia renovável.

A cooperação energética se tornou uma importante e integral parte da parceria de coordenação estratégica abrangente Rússia-China, e a área de cooperação bilateral com crescimento mais rápido, e é mutuamente benéfica, disse Putin.

A cooperação energética dos dois países fez progressos positivos na construção da infraestrutura, comércio, e pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, disse Putin, acrescentando que importantes oleodutos e gasodutos e projetos de cooperação de grande escala estão avançando conforme o plano.

"O governo russo melhorará as leis, regulamentações e políticas relacionadas para criar um ambiente de mercado favorável para as empresas estrangeiras investirem e operarem na Rússia", disse.

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