Em meio da agudização das fricções comerciais promovidas pelo governo de Donald Trump, como tem sido o desempenho sócio-econômico da China?Em um comentário publicado no domingo (2) no Diário do Povo Online, o funcionamento da sociedade chinesa tem decorrido na normalidade, apesar da pressão estadunidense. Tanto empresas como individuos estão a cada dia mais focalizados em seu trabalho. A estabilidade da China demonstra a sua capacidade e resistência à pressão.
De acordo com os dados do Departamento Nacional de Estatísticas, o PIB chinês resgistrou um aumento de 6,4% no primeiro trimestre - o equivalente à taxa do quarto trimestre do ano passado, e uma redução de 0,4 ponto percetual em termos homólogos.
Segundo o comentário, a resiliência demonstrada pela sociedade chinesa serve para dissipar as preocupações dos mais céticos: a pressão norte-americana tem alguma influência sobre a economia chinesa, mas não tanta quanto se temia.
A capacidade de resposta e reação da China é uma lição para o resto do mundo. Nas últimas décadas, muitos países que sofreram pressões por parte de países ocidentais, enfrentaram a decadência de suas economias, seguida por uma série consequências em cadeia que resultaram em mudanças de regime político.
Como consegue a China resistir à pressão?
Antes de tudo, a China possui vantagens espefícas no seu sistema. Sob a liderança do Comitê Central do Partido Comunista da China, com Xi Jinping como núcleo, a sociedade chinesa tem a capacidade de reunir as forças de todos os quadrantes da sociedade para enfrentar os problemas mais prementes. A pressão não destruirá a China, pelo contrário, reforçará os consensos do povo chinês.
Em segundo lugar, os êxitos conquistados pela China nos últimos seis anos consolidaram a sua base material. A China insiste na conversão do seu modelo de desenvolvimento e na promoção do desenvolvimento de qualidade, resultando no crescimento econômico de ritmo médio a acelerado e no robustecimento das forças sintéticas. Além disso, a China valoriza o bem-estar da sua população e a erradicação de pobreza, tendo apostado no aperfeiçoamento do sistema da seguridade social.
A China insiste desde sempre na estratégia de abertura e cooperação com o exterior, aumentando seu “circuto de amigos” e promovendo a construção da iniciativa do Cinturão e Rota. Ao invés da política norte-americana “América Primeiro”, a China defende a abertura e o diálogo.
A China promove os setores da inovação e da tencologia, ocupando um lugar de vanguarda no mundo. De telescópios de grande escala ao satélite de comunicação quântica, dos trens-bala até o sistema de navegação Beidou...sobretudo no setor de 5G, a China demonstra uma criatividade sem precedentes.
Segundo um relatório sobre os índices de inovação global, a China é o único país de renda média a figurar nos primeiros 25 lugares.
A história encarregar-se-á de comprovar que nada pode impedir o povo chinês de alcançar a grande meta do rejuvenescimento nacional.