EUA anunciam sanções contra setores metalúrgicos do Irã

Fonte: Xinhua    09.05.2019 15h24

Washington, 8 mai (Xinhua) -- A Casa Branca anunciou nesta quarta-feira que os Estados Unidos estão impondo sanções referentes aos setores de ferro, aço, alumínio e cobre do Irã.

"Hoje, estou assinando uma ordem executiva para impor sanções referentes aos setores de ferro, aço, alumínio e cobre do Irã, as maiores fontes de receitas de exportação não relacionadas ao petróleo do regime", disse em nota o presidente dos EUA, Donald Trump.

"Teerã pode esperar mais ações a menos que altere fundamentalmente sua conduta", acrescentou o comunicado.

Brian Hook, representante especial dos EUA para o Irã, também disse em uma conferência no mesmo dia que Washington continuará a "pressão máxima" contra o Irã até que Teerã mude de comportamento.

A sanção constituiu o último movimento da campanha de "pressão máxima" dos EUA contra o Irã, que veio na marca de um ano da decisão da administração Trump de sair do acordo nuclear do Irã em maio do ano passado.

Teerã tem tomado uma posição de linha dura e insistido na unidade nacional e solidariedade diante das ameaças resolutas dos EUA.

Em um discurso televisionado na quarta-feira, o presidente iraniano Hassan Rouhani disse que o Irã começaria a acumular estoques de seu urânio enriquecido e água pesada.

"Não significa que o Irã deixe o acordo nuclear, conhecido como Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA, na sigla em inglês)", disse Rouhani.

O Irã esperará 60 dias para iniciar negociações com os signatários do acordo nuclear sobre seus interesses econômicos consagrados pelo acordo nuclear, incluindo suas vendas de petróleo e transações bancárias internacionais, disse Rouhani, acrescentando que se o Irã não conseguir resultados após 60 dias, adotará mais duas contra-medidas para a retirada dos EUA do acordo.

Após a saída do acordo nuclear do Irã, a administração Trump tem mantido a pressão sobre o Irã através de uma série de sanções e classificações, que têm sido fortemente contestadas e criticadas por Teerã.

(Web editor: Juliano Ma, Renato Lu)

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