Economista diz que Iniciativa do Cinturão e Rota impulsiona crescimento na África

Fonte: Xinhua    24.04.2019 15h35

Nairóbi, 24 abr (Xinhua) -- A Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês) proposta pela China estimularia o crescimento da África, e os governos africanos deveriam tomar medidas mais ousadas para melhor se alinharem com as oportunidades que ela apresenta, disse um economista baseado em Nairóbi.

Anzetse Were realizou um estudo aprofundado sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota depois de se juntar ao Instituto Africano de Políticas, um grupo de reflexão com 20 anos de idade, em 2018.

"Os governos europeus e norte-americanos ainda vêem a África como uma região pobre, cheia de doenças e muito corrupta, mas países como a China, vêem a África como um grande mercado, que tem muitas oportunidades econômicas", Were disse.

Desde a introdução da Iniciativa do Cinturão e Rota, China e África uniram as mãos para construir um grande número de estradas, pontes, ferrovias, centrais elétricas e portos, ajudando a quebrar o impasse do desenvolvimento na África, Were comentou à Xinhua.

Entre eles está a Ferrovia de Bitola Padrão Mombasa-Nairóbi (SGR, na sigla em inglês), o maior projeto de infraestrutura desde a independência do Quênia, bem como uma das principais realizações da Iniciativa do Cinturão e Rota na África, Were destacou.

Desde a sua abertura em 2017, a SGR transportou cerca de 250.000 passageiros com uma taxa de ocupação média diária superior a 97%. Dez comboios de mercadorias viajam diariamente entre Nairóbi e a cidade portuária de Mombaça. A SGR reduziu o tempo de transporte para metade.

Outro exemplo é uma fábrica de cerâmica, que foi construída e financiada por uma empresa privada chinesa e cobre mais de 26 hectares, segundo Were. A fábrica tem duas linhas de produção e 90% dos empregados são locais.

No passado, por vezes levava muitos dias para transportar máquinas de Mombaça para a fábrica. Mas com a SGR, as coisas mudaram, disse Alex Gerishom, gerente administrativo da fábrica,

De acordo com Were, a SGR não só ajuda os pequenos e médios países locais em dificuldades a respirar, mas também faz subir os preços da terra e aumenta a dinâmica da economia do Quênia.

(Web editor: Juliano Ma, Renato Lu)

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