Veículo elétrico impresso a 3D debuta no Museu Cultural de Impressão 3D da China, no distrito de Baoshan, em Shanghai. [Foto: Wang Gang/China Daily]
BEIJING,16 de abr (Diário do Povo Online) - A China continua avançando na aplicação e comercialização da impressão 3D, trilhando o caminho para a manufatura de alta qualidade.
Desde aeronaves, partes de automóveis e instrumentos musicais, a tecnologia de impressão 3D está testando os limites daquilo que pode ser concebido.
Embora relativamente jovem, esta nova tecnologia estabeleceu-se como uma das mais disruptivas desde há décadas.
De acordo com a consultora Statista, as projeções indicam que o output da indústria global de impressão 3D deverá ascender aos 23$ bilhões até 2022.
A impressão 3D consiste em criar objetos sólidos tridimensionais a partir de uma maquete digital. É o oposto da manufatura subtrativa que consiste em esvaziar um peça de material com uma fresadora.
"'Aditivo’ neste caso significa colocar camadas sucessivas de material até que o objeto seja criado. Cada uma delas pode ser considerada uma secção horizontal cortada do item em questão", disse Michael Agam, presidente para o Sudeste Asiático da Stratasys, um provedor de soluções de manufatura aditiva sediado nos Estados Unidos.
A Stratasys garante tencologias usadas para criar protótipos de ferramentas de manufatura e partes para indústrias, desde a aeroespacial, automotiva, saúde e bens de consumo.
“A impressão 3D permite a produção de formatos complexos usando menos material que os métodos tradicionais de manufatura”, explica Agam.
A queda dos custos de produção, facilidade de customização de bens, bem como incentivos governamentais, estão ajudando a China a emergir como líder asiático no setor.
A indústria de impressão 3D da China deverá atingir os 7,68$ milhões de output - um terço do mercado global - até 2020, de acordo com uma previsão do Instituto da Indústria de Informação da China.
A consultora IDC estima que o país venha a alocar 1,9$ bilhão no setor este ano. Tal tornará a China o terceiro maior mercado mundial, logo atrás dos EUA e da Europa Ocidental.