Beijing, 27 mar (Xinhua) -- Cerca de um milhão de servos ganharam a liberdade pessoal e se tornaram donos de uma nova sociedade devido à reforma democrática no Tibete, aponta um livro branco divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.
A reforma levou mudanças fundamentais para o sistema social tibetano e lançou uma fundação sólida para o estabelecimento do socialismo na região, segundo o documento.
O texto destaca que a reforma democrática do Tibete destruiu os grilhões institucionais que infringiram os direitos de servos à subsistência, casamento, migração, residência, trabalho, liberdade pessoal, dignidade humana e educação.
Observando que governos populares foram estabelecidos em diversos níveis para os povos exercerem os seus direitos após a reforma, o livro branco diz que, pela primeira vez na história do Tibete, os governos locais foram eleitos de forma democrática mediante o exercício do direito de votar e de ser eleito.
Do dia 1 a 9 de setembro de 1965, foi realizada a primeira sessão da 1ª Assembleia Popular do Tibete. Nesta sessão, a Região Autônoma do Tibete foi estabelecida, e também foi eleito o Comitê Popular da região.
Desde 1978, o Tibete já realizou 11 eleições de deputados para as assembleias populares a nível municipal, 10 a nível nacional, e oito a nível das municipalidades com distritos subordinados, de acordo com o documento.
Atualmente, há 35.963 deputados de assembleias populares de todos os níveis no Tibete, dos quais os da etnia tibetana e de outros grupos de minorias étnicas respondem por 92,18%, diz o texto.
Os direitos dos povos de todos os grupos étnicos de participar na deliberação e administração dos assuntos de Estado têm sido garantidos integralmente, de acordo com o livro branco.
Além do mais, a democracia de nível comunitário está se desenvolvendo e melhorando. Até o final de 2018, havia 5.756 uniões de trabalhadores de nível comunitário, com 497.082 membros, acrescenta o texto.