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Fatos e Dados: 60 anos de reforma democrática no Tibete

Fonte: Xinhua    27.03.2019 09h26

Lhasa, 27 mar (Xinhua) -- Começou um novo capítulo na Região Autônoma do Tibete, sudoeste da China, desde que a servidão feudal sob regra teocrática terminou em 28 de março de 1959.

Seguem algumas conquistas que a ampla reforma democrática na região do planalto conseguiu nos últimos 60 anos.

-- O PIB na região autônoma foi 174 milhões de yuans (US$ 25,9 milhões) em 1959. No ano passado, o número era 147,8 bilhões de yuans, um aumento de 191 vezes calculado a preços comparáveis. O Tibete registrou crescimento de dois dígitos do PIB por mais de 20 anos consecutivos.

-- Os governos central e regional investiram mais de 1 trilhão de yuans em infraestrutura no período. Mais de 800 projetos-chave, incluindo ferrovias, usinas hidrelétricas e linhas de transmissão de eletricidade de alta tensão, foram implementados.

-- Graças às políticas agrícolas favoráveis do governo e subsídios para a agricultura local, a produção das colheitas no Tibete se estabilizou em mais de 1 milhão de toneladas em 2018, com 814 mil toneladas de cevada.

-- Não havia rodovias no Tibete 60 anos atrás. Mas hoje elas medem 97,4 mil quilômetros e ainda estão em expansão. Ferrovias, incluindo a Qinghai-Tibete, conectam a região com o resto do país.

-- A renda disponível per capita atingiu 17.286 yuans no ano passado. A renda disponível per capita urbana e rural foi 73 e 105 vezes que a de 1965, respectivamente.

-- O Tibete fez um progresso decisivo no alívio da pobreza nos últimos 60 anos. Em 2018, 180 mil pessoas foram retiradas dessa condição, reduzindo a população pobre da região para 150 mil, ante 860 mil há seis anos. A taxa de pobreza baixou para inferior a 8%.

-- O analfabetismo no Tibete antes da reforma democrática ultrapassava 95%. Hoje, um sistema educacional moderno completo foi estabelecido lá. A taxa de analfabetismo entre os jovens adultos caiu para 0,52%, com uma média de 8,6 anos de escolaridade.

-- Com a melhora do sistema de atendimento médico, a expectativa média de vida do povo tibetano subiu para 68,2 anos, ante 35,5 anos no passado, enquanto a população da região de planalto cresceu para 3,44 milhões, ante 1,23 milhão em 1959.

-- A proteção ecológica foi sempre uma prioridade no desenvolvimento do Tibete. As reservas naturais são 34,4% da região autônoma. A cobertura florestal cresceu para 12,14% do Tibete.

-- Em 1980, apenas 1.059 pessoas o visitaram. No ano passado, recebeu 33,7 milhões de visitantes nacionais e estrangeiros. O turismo tornou-se um importante canal para que o mundo conheça melhor a região.

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