Reserva do Evereste interdita turistas comuns no seu centro

Fonte: Diário do Povo Online    15.02.2019 14h51

LHASA, Tibete, 15 de fev (Diário do Povo Online) - A Reserva Natural Nacional do Monte Evereste, na Região Autônoma do Tibete, baniu turistas comuns de entrarem na sua zona central, de modo a melhor conservar o meio ambiente na montanha maior do mundo.

Porém, para viajantes que se façam acompanhar de uma autorização de escalada, as atividades de alpinismo não serão afetadas, de acordo com a reserva estabelecida em 1988.

Abrangendo uma área de cerca de 33800km2, incluindo 10312km2 de zona central, a reserva é o lar de um dos ecossistemas mais vulneráveis do mundo.

Recentemente, um relatório tornou-se viral online, avançando que a base do monte Evereste “foi permanentemente encerrada devido à poluição”. Mas as autoridades locais negaram a acusação.

Kelsang, vice-diretor da administração da reserva, disse que os turistas comuns foram proibidos em áreas acima do mosteiro de Rongpo, a cerca de 5000 metros acima do nível do mar. Um novo campo será criado a cerca de 2km do original.

Entre abril e outubro, os aldeões do condado de Dingri montaram várias tendas no sopé do Evereste, garantindo aos turistas acomodação como forma de subsistência.

“O novo campo permite ainda aos turistas comuns apreciar, sem impedimentos, a montanha de 8800 metros”, garante Kelsang.

Décadas após a primeira escalada épica ao topo da montanha, os tibetanos no sopé do Evereste superaram a pobreza, ao receber alpinistas profissionais e amadores, bem como turistas. No entanto, esta afluência representa também um desafio para a montanha.

Para conservar a ecologia da montanha, a China levou a cabo 3 operações de limpeza, a uma altitude de 5200m e acima na última primavera, recolhendo mais de 8 toneladas de lixo doméstico.

O número de pessoas que serão permitidas no campo será contido abaixo de 300.

“Estas medidas serão tomadas para garantir um equilíbrio entre várias metas como a proteção ambiental, redução da pobreza local, alpinismo e educação”, disse Wang Shen, um dos responsáveis locais.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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