China refuta relatório dos EUA que denegre atividades espaciais chinesas

Fonte: Xinhua    13.02.2019 15h20

Beijing, 13 fev (Xinhua) -- O Ministério das Relações Exteriores da China refutou na terça-feira um relatório dos Estados Unidos que denegre as atividades espaciais da China, reiterando a oposição à armamentização do espaço.

A porta-voz Hua Chunying fez o comentário em resposta a uma pergunta sobre o relatório publicado na segunda-feira pela Agência de Inteligência da Defesa dos EUA, "Desafios à Segurança no Espaço."

Ao mencionar que os comentários no relatório da agência foram aleatórios e infundados, Hua enfatizou que o espaço pertence a toda a comunidade internacional, e não é propriedade de um país específico, especialmente dos EUA.

"Por anos, a China, junto com outros membros da comunidade internacional, incluindo a Rússia, têm se envolvido ativamente na finalização de documentos legais internacionais relevantes para evitar a armamentização do espaço sideral e uma potencial corrida armamentista", disse Hua. "A China sempre promoveu o uso pacífico do espaço e se opôs à armamentização e a uma potencial corrida armamentista no espaço sideral."

Ela citou os recentes momentos negativos na segurança espacial, declarando que "é particularmente alarmante e preocupante que os Estados Unidos caracterizam o espaço como um território de guerra e estabelecem uma força independente no ambiente espacial, num esforço para continuar com seus exercícios de combate".Essas ações conduziram a um maior risco de armamentização no espaço sideral e o transformaram em um campo de batalha, alertou Hua.

"Apesar disso, os EUA vêm constantemente excitando as supostas ameaças de segurança espacial provenientes de outros países", disse a porta-voz, descrevendo a conduta como um "truque para enganar a si próprio (dos EUA) que é essencialmente uma desculpa para estabelecer forças aéreas e desenvolver armas avançadas no espaço."

"Se o lado norte-americano realmente se preocupa com a segurança do espaço sideral, deve trabalhar junto com a China para garantir o controle bélico espacial e contribuir devidamente para salvaguardar a segurança, em vez de o contrário", completou a porta-voz.

(Web editor: 张睿, editor)

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