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China e Nova Zelândia promoverão esforços para atualizar Acordo de Livre Comércio

Fonte: Xinhua    15.11.2018 14h29

Cingapura, 15 nov (Xinhua) -- A China e a Nova Zelândia concordaram nesta quarta-feira para promover os esforços bilaterais e atualizar o Acordo de Livre Comércio (ALC), mostrando suas determinações para abrir ainda mais os mercados e proteger o livre comércio.

O tratado veio quando o premiê chinês, Li Keqiang, encontrou-se com a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, às margens de uma série de reuniões de líderes em Cingapura nesta semana sobre a cooperação do Leste Asiático.

O ALC China-Nova Zelândia, assinado em 2008, é o primeiro ALC entre a China e um país desenvolvido.

"China tem o desejo de trabalhar com a Nova Zelândia para continuar avançando a atualização do ALC em um espírito positivo e pragmático, com o fim de expandir ainda mais o comércio e o investimento bidirecionais", disse Li.

Ardern disse que através da atualização do ALC, a Nova Zelândia e a China enviaram um sinal claro ao mundo que as duas nações estão comprometidos em proteger o comércio livre e abrir ainda mais os mercados.

Elogiando o desenvolvimento estável dos laços bilaterais, Li notou que a cooperação China-Nova Zelândia tem liderado a cooperação da China com outros países ocidentais desenvolvidos.

A China está pronta para intensificar a compreensão mútua e a cooperação com a Nova Zelândia para beneficiar melhor os dois povos e contribuir ao desenvolvimento regional, segundo Li.

Li revelou que o governo chinês apoia as empresas chinesas a investirem na Nova Zelândia e deseja que a Nova Zelândia possa fornecer um ambiente justo e transparente para elas.

Ele também encorajou as empresas neozelandesas a expandirem o investimento na China e promover a cooperação tecnológica com a China, dizendo que a china vai conduzir a cooperação com base na proteção rigorosa dos direitos de propriedade intelectual.

Li informou que diante da situação atual internacional de política e economia, a China está pronta para trabalhar com todas as partes relevantes para defender uma conclusão rápida das conversações da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, em inglês) com fim de salvaguardar o multilateralismo e comércio livre.

A RCEP é um ALC proposto entre os 10 estados membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e os seis parceiros do ALC da ASEAN -- China, Japão, República da Coreia, Austrália, Nova Zelândia e Índia.

Espera-se que seja um dos blocos maiores do comércio do mundo, apresentando 45% da população mundial, 40% do comércio global e um terço do PIB do mundo.

Notando que a Nova Zelândia atribuiu grande importância à sua relação com a China, Ardern disse que a cooperação bilateral produziu resultados frutíferos pois as duas nações criaram muitos "primeiros", que são não só condutivos para o desenvolvimento dos dois lados mas também para a prosperidade regional.

A Nova Zelândia vai continuar sua política positiva em direção a China, que inclui a cooperação com a China na Iniciativa do Cinturão e Rota, promovendo o comércio nos produtos derivados de leite e de madeira e compartilhando a tecnologia e experiência nas áreas como agricultura, disse Ardern.

Ela acrescentou que a Nova Zelândia queria fortalecer a cooperação e coordenação com a China sob quadros multilaterais, e reforçar a comunicação nos assuntos incluindo a reforma da Organização Mundial do Comércio e mudanças climáticas a fim de contribuir para a paz e a prosperidade da região Ásia-Pacífico.

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