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Em Cingapura, premiê chinês defende livre comércio e multilateralismo

Fonte: Xinhua    14.11.2018 14h10
Em Cingapura, premiê chinês defende livre comércio e multilateralismo
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Cingapura, 14 nov (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pediu nesta terça-feira esforços internacionais para defender o livre comércio e o multilateralismo a fim de obter a paz mundial e a prosperidade comum global.

Li fez a declaração em um discurso intitulado "Buscando por um Desenvolvimento Aberto e Integrado para a Prosperidade Comum" na 44ª Conferência de Cingapura.

Ele indicou que foi a ordem internacional com base no multilateralismo e livre comércio que ajudou a humanidade a manter a paz e reduzir a pobreza desde o fim da Segunda Guerra Mundial há mais de 70 anos.

Diante das vicissitudes internacionais, a comunidade internacional deve apoiar com firmeza o multilateralismo, defender o respeito mútuo e a igualdade entre os países pequenos e grandes e insistir na solução de problemas através do diálogo e lidar com as disputas através de negociações, disse Li.

É o livre comércio que promove o processo da globalização, disse Li, acrescentando que o livre comércio não só apoiou o crescimento e a prosperidade de Cingapura, mas também constituiu a condição necessária para impulsionar a abertura da China.

Embora alguns opinam que os problemas causados pela globalização e as normas do livre comércio precisam de ajustes, a China acredita que, em termos gerais, a globalização se adapta à direção do desenvolvimento humano, apontou Li.

Depois de enfatizar que a China sempre defendeu o comércio justo e equitativo, Li afirmou que o livre comércio é o requisito prévio de todo tipo de comércio.

"Sem o livre comércio, significa que não há o comércio, então como pode existir um comércio justo e equitativo? Por enquanto, o comércio justo e equitativo é uma base importante para o desenvolvimento contínuo do livre comércio", disse Li.

O primeiro-ministro chinês pediu medidas de reforma para resolver os problemas existentes no processo de globalização, mas advertiu que estas medidas não devem contradizer as normas básicas do multilateralismo e do livre comércio, e que não devem, especialmente, descartar o regime atual e começar tudo de novo.

"A China deseja discutir com todas as partes as maneiras para melhorar o livre comércio e promover o desenvolvimento da globalização", disse Li.

"Também estamos dispostos a falar de um comércio justo e equitativo para que o livre comércio seja mais robusto e se desenvolva para um nível mais alto", acrescentou.

Li chegou esta segunda-feira a Cingapura para sua primeira visita oficial ao país, visita esta que deverá impulsar o livre comércio e a cooperação regional.

Durante a visita, Li também participará da 21ª reunião dos líderes China-ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), da 21ª reunião dos líderes ASEAN-China, Japão e República da Coreia, respectivamente conhecidas como 10+1 e 10+3, bem como da 13ª Cúpula do Leste Asiático.

Além disso, reunirá-se com os líderes da ASEAN para analisar o progresso da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, em inglês), um pacto comercial que, uma vez seja concordado, poderia cobrir metade da população mundial.


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