NOVA IORQUE, 30 de out (Diário do Povo Online) - Embora a taxa de crescimento do PIB da China deva desacelerar, o país manterá o seu estatuto de principal contribuinte para o crescimento do PIB global no curto prazo, revela um relatório da Bloomberg.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou as suas perspetivas para a economia global no início deste mês e previu que a economia global crescerá 3,7% este ano, o mesmo que em 2017, mas abaixo dos 3,9% previstos para 2018 no passado mês de julho.

A Bloomberg usou as projeções do FMI, ajustadas à paridade do poder de compra, para dissecar de onde virá o crescimento e desenhar gráficos definindo os 20 contribuintes mais significativos.

Espera-se que a participação da China no crescimento do PIB global aumente de 27,2% para 28,4% até 2023, tornando-se o principal contribuinte para o crescimento do PIB global, informou a Bloomberg.

A participação da Índia deve subir de 12,9% para 15,9%, um salto de três pontos percentuais, enquanto a participação dos Estados Unidos no crescimento global deverá cair de 12,3% para 8,5% em 2023, segundo as previsões do relatório.

O crescimento do PIB da China diminuiu para 6,5% em termos anuais no terceiro trimestre, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas. Nos três primeiros trimestres, o país registrou um crescimento de 6,7%.

O FMI previu anteriormente que a economia chinesa cresceria 6,6% neste ano, mas reduziu as perspetivas econômicas do país em 2019 para 6,2%, o que poderá ser o menor crescimento do país desde 1990.