Beijing, 29 out (Xinhua) -- O mais alto órgão legislativo da China revisou na sexta-feira a Lei Empresarial, e relaxou as restrições às empresas públicas que recompram ações.

As empresas foram proibídas de recomprar ações negociadas publicamente excluindo quatro circunstâncias, como por exemplo quando concederem aos funcionários ações de incentivo.

Para aliviar mais as restrições, a lei revisada permite que as empresas comprem de volta as ações se elas as usarem para emitir bônus convertíveis ou quando as empresas agirem para defender seu valor corporativo e interesses dos acionistas.

As restrições sobre os procedimentos de tomada de decisões bem como o tempo que as empresas podem reservar títulos recomprados também foram relaxadas.

Acredita-se que a recompra de ações é uma medida corporativa necessária para realizar a integração, as aquisições e reestruturação, e desempenha um papel vital na melhora da estrutura de governança e na estabilização de cotação das ações.

Analistas acreditam que as operações de recompra de ações podem enviar um sinal positivo ao mercado e aliviar a instabilidade nos casos de subestimação extensa de ações.

Os dados da Comissão Reguladora de Valores da China indicaram que as empresas listadas nas Bolsas de Valores de Shanghai e Shenzhen realizaram 2.169 recompras de ações desde 2014, somando cerca de 53 bilhões de yuans (US$ 7,63 bilhões) em valor líquido.

A lei revisada entrou em vigor imediatamente.