Beijing, 16 out (Xinhua) -- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, o principal medidor da inflação, subiu 2,5% em setembro em termos anuais, ante 2,3% em agosto, mostraram os dados do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) divulgados nesta terça-feira.

A alta foi impulsionada por um rápido aumento nos preços não alimentícios, que cresceram 2,2% anualmente, contribuindo com 1,78 ponto percentual na alta geral do IPC.

Em termos anuais, os preços de produtos médicos e cuidados com a saúde cresceram 2,7%; os de transporte e comunicação, 2,8%; e os de educação, cultura e entretenimento, 2,2%.

Os alimentos subiram 3,6% ano a ano, contribuindo com uma alta de 0,69 ponto no aumento geral do IPC.

Na base mensal, o IPC aumentou 0,7% em setembro, com os alimentos subindo 2,4% em relação a agosto.

A China estabeleceu como meta em 2018 manter o IPC em cerca de 3%, o mesmo percentual projetado em 2017.

De janeiro até setembro, o crescimento médio anual do IPC ficou em 2,1%, em comparação com o registro de 2% até agosto, informou o DNE.

O Índice de Preços ao Produtor, que mede a variação dos preços dos produtos na porta da fábrica, subiu 3,6% em termos anuais em setembro, representando uma desaceleração após o aumento de 4,1% registrado em agosto.