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Pelo menos 4 mortos e 350 feridos foram confirmados após um terremoto de 6.1 de magnitude ter atingido a prefeitura de Osaka na segunda-feira.
De acordo com as autoridades da cidade de Takatsuki, na prefeitura de Osaka, uma menina de 9 anos foi morta a caminho da escola quando uma parede externa da piscina da sua escola colapsou. O mesmo destino teve um idoso de 80 anos, após a sua casa em Osaka ter ruído.
A polícia local referiu ainda que um outro octagenário na cidade de Ibaraki ficara gravemente ferido, após ter ficado preso sob uma estante, tendo perdido a vida já a caminho do hospital.
Uma mulher de 81 anos de Takatsuki perdeu também a vida após ser atingida por um armário, segundo a imprensa local no final de segunda-feira.
De acordo com a NHK, pelo menos 350 pessoas ficaram feridas ao longo das várias prefeituras ocidentais do Japão.
Hachiro Okonogi, ministro japonês para a gestão de desastres, anunciou que várias pessoas estavam soterradas nos escombros de um edifício que colapsou em Osaka. Vários oficiais locais estavam tentando localizá-las.
Vários incêndios e rebentamento de canalizações geraram a inundação das ruas. As estimativas apontam para 70 pessoas presas dentro de elevadores em Osaka e zonas circundantes, segundo os oficiais das forças de salvamento.
Embora não tenha sido emitido um alerta de tsunami como resultado do abalo, a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla inclesa) anunciou que o terremoto de 6,1 de magnitude havia sido revisto face a uma análise inicial de 5,9 e atingiu Osaka a 7:58 da manhã.
De acordo com a distribuidora de eletricidade local, a Kansai Electric Power Co., mais de 170,000 casas em Osaka e na província vizinha de Hyogo, sofreram cortes energéticos como resultado do abalo, embora a energia tenha sido restaurada entretanto.
O abastecimento de gás foi suspenso em 108,000 habitações de Osaka como medida de precaução contra fogos, segundo os responsáveis da rede de distribuição de gás.
Cerca de 1,300 pessoas acorreram a centros de evacuação de emergência em Osaka. De acordo com as autoridades locais, 1,000 escolas públicas na região foram temporariamente encerradas.
O ministro dos Transportes comunicou ao país que, tanto os trens-bala como os trens normais suspenderam as suas viagens, com milhares de passageiros sem alternativa de locomoção.
O mesmo aconteceu com os aeroportos, que entretanto retomaram o normal funcionamento, apesar de vários voos terem sofrido atrasos significativos.
As Forças de Autodefesa do Japão foram mobilizadas para prestar apoio após o terremoto.
O epicentro foi localizado a 34,8º norte e a uma longitude de 135,6º este, a uma profundidade de 13km, de acordo com a agência meteorológica.
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