HAIKOU, 28 de maio (Diário do Povo Online) - A província de Hainan, no sul da China, suspendeu as candidaturas de empresas de corridas de cavalos para evitar investimentos especulativos e bolha de mercado.
A ilha permitiu as corridas de cavalos como parte dos esforços para construir o maior porto piloto de livre comércio da China. Aproveitando novas oportunidades, algumas companhias se candidataram para registro de negócios nessa área.
As autoridades industriais e comerciais da província anunciaram que não aceitarão mais candidaturas de negócios se o nome ou escopo de uma empresa incluir palavras como "corridas de cavalos", " hipódromo" ou "Jockey Clube".
Até agora, o Conselho de Estado da China elaborou somente políticas gerais sobre as corridas de cavalos, com poucos detalhes fornecidos, disseram os especialistas. A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China pediu também às companhias listadas para evitar campanhas publicitárias de marketing sobre corridas de cavalos.
Desenvolver as corridas de cavalos não é um esforço para legalizar o jogo, então é necessário evitar investimentos de natureza especulativa, defende um artigo publicado na China Newsweek.
Durante o seu desenvolvimento, Hainan teve contratempos, incluindo bolhas imobiliárias, em 1988 e 2010, respetivamente, bem como contrabando de automóveis, por isso, as autoridades precisam aprender com as lições do passado, refere o artigo.
O apoio do governo central para estimular as corridas de cavalos, bem como desportos aquáticos e de praia, visa transformar a ilha em um destino popular de turismo desportivo e reforçar a abertura do país diante do crescente protecionismo comercial global.