O recente aterrisagem de um bombardeiro numa ilha do Mar do Sul da China, protagonizada pela força aérea do Exército de Libertação Popular (ELP) “faz uma parte de um treinamento de rotina, e não deve ser hiperbolizada”, disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Lu Kang, na segunda-feira.
Lu fez tal afirmação quando indagado relativamente à reação dos Estados Unidos e Filipinas sobre este episódio.
Christopher Logan, porta-voz do Pentágono, afirmou que a militarização contínua da China a ter lugar no Mar do Sul da China provoca “tensão e desestabilização” na região, segundo Associated Press.
Lu refutou essas alegações, afirmando que “as ilhas do Mar do Sul da China são território chinês. O treinamento é um exercício normal realizado pelo exército chinês. Não é justificável que outras partes façam uma interpretação exagerada [da situação] ”.
Bombardeiros de diferentes categorias, incluindo um número não especificado do modelo H-6K de uma divisão da força aérea do ELP, decolaram de um aeroporto do sul da China e fizeram uma simulação de ataques antes, de pousar numa ilha do Mar do Sul da China, de acordo com um comunicado emitido pela força aérea chinesa na última sexta-feira.
A chancelaria das Filipinas pronunciou-se ontem (21), por via de um comunicado, referindo que está “monitorando de perto os desenvolvimentos” no Mar do Sul da China e “adotando as ações diplomáticas apropriadas e necessárias”, sem fazer qualquer menção à China.