WASHINGTON, 21 maio (Diário do povo Online) - A China e os Estados Unidos divulgaram no sábado (19) uma declaração conjunta sobre as negociações econômicas e comerciais, prometendo não iniciar uma guerra comercial entre os dois países.
Com base nas instruções do presidente chinês Xi Jinping e do presidente dos EUA, Donald Trump, as delegações chinesa e norte-americana conduziram consultas construtivas sobre questões comerciais na quinta e na sexta-feira, informou o comunicado.
Os dois lados concordaram em tomar medidas efetivas para diminuir substancialmente o déficit comercial dos EUA com a China.
A China aumentará significativamente a compra de bens e serviços dos EUA para atender às necessidades de consumo do povo chinês, e impulsionará o desenvolvimento econômico de alta qualidade da China, que também ajudará a apoiar o desenvolvimento econômico e a empregabilidade dos EUA, refere o documento.
As duas nações concordaram em aumentar significativamente a exportação de produtos agrícolas e energéticos dos EUA. O lado americano enviará uma delegação à China para novas consultas.
Os dois lados falaram sobre a expansão do comércio de bens manufaturados e serviços e chegaram a consensos sobre criar condições favoráveis para aumentar o comércio nessas áreas.
A declaração afirma que os dois países valorizam a proteção da propriedade intelectual e concordaram em promover a cooperação nesse sentido. A China promoverá a revisão de leis e regulamentos relacionados, incluindo a Lei das Patentes, de acordo com a declaração.
Os EUA e a China concordaram também em incentivar o investimento nos dois sentidos e se comprometeram a criar um ambiente de negócios para uma concorrência justa.
A delegação chinesa foi liderada pelo enviado especial de Xi e vice-primeiro-ministro, Liu He, e os funcionários dos EUA incluíram o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, o secretário de Comércio, Wilbur Ross, e o representante comercial, Robert Lighthizer.
Liu chegou a solo americano na tarde de terça-feira, a convite do governo dos EUA.
