Beijing, 15 mai (Xinhua) -- O deficit do comércio de serviços da China caiu 5,3% em 2017, indicando uma estrutura otimizada, segundo um relatório do Ministério do Comércio (MC).
O deficit ficou em aproximadamente 1,62 trilhão de yuans (cerca de US$ 255 bilhões) no ano passado, segundo o relatório emitido na semana passada.
As exportações do comércio de serviços aumentaram 10,6% para 1,54 trilhão de yuans, enquanto as importações subiram 5,1% para 3,16 trilhões de yuans.
Foi a primeira vez desde 2011 que o crescimento das exportações superou o das importações.
As indústrias de serviços tradicionais de transporte, turismo e construção responderam por 65,6% do valor total do comércio de serviços, 1,1 ponto percentual mais baixo que o ano anterior.
O comércio para novos serviços, como telecomunicação, informações, cultura, entretenimento e direitos de propriedades teve rápido crescimento.
O deficit comercial em direitos de propriedades aumentou para 160,85 bilhões de yuans, aumento de 6% em termos anuais.
O comércio de serviços com os países do Cinturão e Rota saltou 18,4% anualmente para 660,34 bilhões de yuans, respondendo por 14,1% do total.
Shanghai, Beijing e a Província de Guangdong foram os mais importantes nesse setor.
Em 2017, as companhias chinesas assinaram contratos de terceirização de serviços no valor de 1,2 trilhão de yuans, aumento de 26,8% em termos anuais, atingindo um alto recorde.
O comércio de serviços se refere a venda e entrega de produtos intangíveis como transporte, turismo, telecomunicações, construção, anúncios, computação e contabilidade.
A China tomou medidas para melhorar o desenvolvimento desse setor, incluindo abrir gradualmente os setores de finanças, educação, cultura e tratamento médico.
Em janeiro deste ano, um fundo de investimento apoiado pelo governo, no valor de 30 bilhões de yuans, foi lançado para guiar o desenvolvimento do setor.
A China abriu 120 indústrias de comércio de serviços para investidores estrangeiros, ultrapassando a meta de 100 estabelecida quando o país se juntou à Organização Mundial do Comércio, há quase duas décadas.