Washington, 7 mai (Xinhua) -- O presidente Donald Trump não é obrigado a testemunhar sobre a investigação russa, disse seu advogado e ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, no domingo.

Giuliani disse que Trump não "precisa" cumprir uma intimação se Robert Mueller, o Conselheiro Especial que lidera a investigação, emitir uma.

"Ele é o presidente dos Estados Unidos. Podemos assegurar os mesmos privilégios que outros presidentes", disse um aliado de Trump em uma entrevista à ABC.

Giuliani disse que ações recentes do escritório de Mueller, incluindo a apresentação de dúzias de possíveis perguntas para Trump, o convenceram a pensar duas vezes antes de uma entrevista.

"Não depois do jeito que eles agiram, eu cheguei nesse caso com o desejo de fazer isso, e eles continuam me convencendo a não fazer isso", disse ele à entrevista.

Giuliani disse que o advogado de Trump, Jay Sekulow, concorda com sua posição.

A administração Trump foi se afastando nas últimas semanas de aceitar uma entrevista com Mueller, depois de preocupações que Trump pode fornecer respostas imprecisas ou contraditórias cresceu.

Ty Cobb, um advogado de Trump que apoiou tal entrevista, sinalizou sua aposentadoria no final de maio.

A investigação russa, juntamente com o suposto caso de Trump com a atriz de filmes adultos Stormy Daniels e seu esforço para silenciá-la, formou uma grande nuvem sobre o governo Trump, dominando a mídia dos EUA, bem como o feed do Twitter de Trump.

Trump descreveu a investigação como uma caça às bruxas e insistiu que ele estava livre de qualquer delito.