Relatório lista violações contínuas dos EUA a direitos humanos em outros países

Fonte: Xinhua    25.04.2018 15h24

Beijing, 25 abr (Xinhua) -- As operações militares lideradas pelos EUA em outros países causaram pesadas perdas de vidas civis, de acordo com o "Histórico de Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2017" divulgado pela China nesta terça-feira.

As operações militares na Síria causaram um grande número de vítimas civis, segundo o relatório, citando reportagens da mídia.

A coalizão liderada pelos EUA e sua Marinha teriam bombardeado ou atirado em pelo menos 12 escolas, 15 mesquitas, 15 pontes, bem como bairros residenciais, hospitais, patrimônios culturais e campos de refugiados, de acordo com o www.motherjones.com.

O site Muslim Times informou em 24 de junho de 2017 que os militares norte-americanos atacaram as forças do governo sírio "pelo menos quatro vezes nos últimos meses", incluindo um ataque com mísseis em abril contra um campo de aviação sírio. Myles Hoenig, um analista político americano, disse que os Estados Unidos estavam violando a Carta da ONU ao conduzir uma guerra de agressão contra a Síria.

Em uma audiência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o ex-detento de Guantánamo, Djamel Ameziane, preparou uma declaração escrita dizendo que ficou detido por 11 anos, enfrentou uma prolongada detenção incomunicável, múltiplas formas de tortura e nunca recebeu uma determinação judicial em relação à legalidade de sua detenção, segundo o relatório, citando o site Al Jazeera.

Além disso, de acordo com um relatório do site USA Today, a ONU e organizações de direitos humanos criticaram as autoridades americanas por criarem um "buraco negro legal" em Guantánamo, permitindo a detenção infinita de suspeitos sem acusação, e por deter muitos deles por mais de uma década.

O relatório divulgado pela China também diz que os Estados Unidos criaram ferramentas de guerra cibernética, citando informações do WikiLeaks de que os operadores da Agência Nacional de Segurança dos EUA hackearam redes móveis paquistanesas e estavam espionando centenas de endereços IP no país.

O relatório foi divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado chinês, em resposta aos "Relatórios sobre Práticas de Direitos Humanos dos Países 2017", emitidos pelo Departamento de Estado norte-americano.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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