Beijing, 25 abr (Xinhua) -- A China publicou na terça-feira um relatório sobre a situação dos direitos humanos dos Estados Unidos.

O "Histórico de Direitos Humanos dos Estados Unidos em 2017" foi divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado em resposta aos "Relatórios sobre Práticas de Direitos Humanos dos Países 2017", emitidos pelo Departamento de Estado norte-americano em 20 de abril.

A Cronologia das Violações dos Direitos Humanos nos Estados Unidos 2017 também foi emitida pelo departamento na terça-feira.

O relatório da China disse que os Estados Unidos se representaram mais uma vez como "o guardião dos direitos humanos" e um "autodenominado juiz dos direitos humanos", apesar de o próprio histórico norte-americano em direitos humanos permanecer manchado e mostrar uma tendência constante de deterioração.

O relatório acusou os Estados Unidos de violação séria dos direitos civis dos cidadãos, discriminação racial sistemática, falhas severas na democracia de estilo norte-americano, crescente lacuna entre os ricos e os pobres, discriminação e assédio contra alguns grupos específicos como mulheres, crianças e pessoas com deficiências, assim como suas violações aos direitos humanos em outros países.

O relatório observou que na noite de 1º de outubro de 2017, quase 60 pessoas morreram e mais de 800 ficaram feridas em um ataque a tiros em Las Vegas, o mais grave na história moderna dos Estados Unidos.

O relatório também citou algumas pesquisas feitas por acadêmicos norte-americanos como dizendo que os entrevistadores acreditavam que a democracia norte-americana estavam "afogada em dinheiro".

Segundo o relatório, as operações militares lideradas pelos EUA em outros países causaram grande número de vítimas civis. A prisão na Baía de Guantánamo continuou detendo e torturando estrangeiros. Os Estados Unidos também utilizaram ferramentas de guerra cibernética, hackeando e espionando as redes estrangeiras.