Xi apela ao alívio da tensão na Síria

Fonte: Diário do Povo Online    20.04.2018 10h20

BEIJING, 20 de abr (Diário do Povo Online) – A China sempre se opôs ao uso da força nas relações internacionais e a tensão na Síria deve ser aliviada o mais rapidamente possível, disse nesta última quinta-feira o presidente chinês, Xi Jinping.

Xi fez tal afirmação em conversas telefónicas com a primeira-ministra britânica Theresa May e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

A soberania e integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas, disse Xi, acrescentando que as partes concernentes devem agir de acordo com as regras aceites pela comunidade internacional, sem promover ainda mais os conflitos.

A suspeita de uso de armas químicas na Síria deveria ser investigada de forma abrangente e justificada, acrescentou Xi.

A China quer trabalhar conjuntamente com as diversas partes para resolver adequadamente a questão, reiterou o presidente.

Na conversa telefónica com Erdogan, Xi disse que as partes concernentes devem agir no âmbito das leis internacionais, respeitar o princípio da Carta das Nações Unidas e a independência e integridade territorial de todos os países.

Erdogan disse que a Turquia valoriza a influência chinesa na solução política da questão da Síria.

Xi afirmou na conversa telefónica com May que a China e o Reino Unido se beneficiaram da globalização econômica, e a China quer trabalhar conjuntamente com todas as partes, incluindo o Reino Unido, para apoiar o livre comércio, manter o sistema comercial multilateral e promover economias globais abertas.

A China e o Reino Unido são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e ambos devem cooperar para a construção de um novo tipo de relações internacionais e uma comunidade de futuro compartilhado da humanidade, reforçou Xi.

May, por sua vez, disse que o Reino Unido apoia o livre comércio e uma economia aberta e quer manter a comunicação com a China nos assuntos internacionais e regionais.

O Reino Unido quer expandir a cooperação com a China em várias áreas e impulsionar a concretização da iniciativa do Cinturão e Rota, acrescentou May. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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