Islamabad, 5 abr (Xinhua) -- O primeiro-ministro paquistanês, Shahid Khaqan Abbasi, salientou que a abertura e a inclusão "são realmente a necessidade do momento" para a Ásia, pois os países regionais estão mais integrados e estabelecendo parcerias em diversos campos.
Abbasi fez as declarações na terça-feira durante uma entrevista com repórteres chineses, em Islamabad, antes de sua partida para a China para o próximo Fórum Boao para a Ásia (BFA) que tem como tema "Uma Ásia Aberta e Inovadora para um Mundo de Maior Prosperidade".
Segundo o primeiro-ministro, ele liderará uma delegação composta por ministros e altos funcionários para o fórum.
"Com uma mistura dinâmica de líderes mundiais, pensadores e profissionais participantes de todas os locais do mundo, espero que o BFA seja bem sucedido em gerar discussões informadas e francas sobre uma ampla gama de questões para estabelecer uma visão comum para o século asiático", disse ele em uma resposta por escrito aos repórteres.
O primeiro-ministro destacou a Iniciativa do Cinturão e Rota e seu projeto piloto do Corredor Econômico entre China e Paquistão (CPEC), dizendo que a Iniciativa do Cinturão e Rota é uma iniciativa visionária e atraiu muitos países e organizações para a estrutura em desenvolvimento e o CPEC poderia trazer prosperidade para o povo do Sul da Ásia, Ásia Central e Oriente Médio.
"O CPEC não se limita a apenas um ou dois projetos, nem se limita à cooperação em alguns setores. Ele engloba uma diversidade de setores, incluindo energia, comunicações, ferroviário e rodoviário, infraestrutura, setor social e projetos de subsistência", disse Abbasi.
"Na verdade, foi uma virada no jogo. Na fase inicial, o CPEC tem feito muito bem em ajudar o país a superar a escassez de energia. Uma rede de estradas está em construção e a infraestrutura portuária de Gwadar está sendo desenvolvida. Estamos ansiosos para a próxima fase de desenvolvimento dos CPEC, que é a criação das Zonas Econômicas Especiais (SEZs). "
Com o estabelecimento das SEZs, milhares de novos empregos serão gerados para milhares de trabalhadores qualificados e não qualificados no Paquistão e melhorarão os indicadores econômicos do Paquistão através da expansão do comércio bilateral e regional, promovendo a integração econômica e promovendo o desenvolvimento econômico, segundo Abbasi.
"Juntamente com a China, esperamos tornar o Paquistão um dos principais contribuintes para 'construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade' por meio do CPEC", concluiu o primeiro-ministro.