Por Bai Yang, Diário do Povo
Recentemente, a empresa britânica de pesquisa de mercado, Juniper, divulgou um relatório global do ranking de cidades inteligentes, incluindo Singapura, Londres e Nova York no topo da lista. As cidades chinesas de Wuxi, Yinchuan e Hangzhou constaram também do lote, com Wuxi a ocupar a 17ª posição.
O “Relatório sobre Cidades Super inteligentes”, publicado em março pela Deloitte, refere que, atualmente, existem mais de 1.000 cidades inteligentes em construção a nível mundial. A China é o país com maior representação no documento.
O ranking é baseado no performance das cidades em termos de turismo, saúde, segurança pública e produtividade. A maioria das cidades dispõe de uma rede integrada de tecnologias, as quais incluem: fornecimento de tecnologias inteligentes de estacionamento, pedágios inteligentes, entre outras funcionalidades.
A World Internet of Things Expo 2017, foi realizada em Wuxi, na China, a 10 de setembro de 2017.
Wuxi é não somente a única cidade de demonstração da rede inovadora de sensores da China, como alberga também um projeto piloto para um serviço nacional de computação em nuvem.
Wuxi é a primeira cidade chinesa totalmente abrangida por uma rede de fibra ótica. Ali foi estabelecido um ecossistema de big data fundindo governança eletrônica, gestão urbana e operacionalidade econômica, disponibilizando ao público geral uma plataforma abrangente de serviços de informação.
Com problemas cada vez mais proeminentes nas principais cidades, como o congestionamento do trânsito e a escassez de recursos, o conceito de "inteligente" tornou-se omnipresente em todos os projetos de construção urbana.
A China atribui grande importância à construção de cidades inteligentes e tem feito esforços no sentido de apoiar o desenvolvimento de tecnologias emergentes, como a “internet das coisas”, sistemas de “big data” e inteligência artificial.
Desde a criação do primeiro grupo de cidades-piloto, no início de 2013, até abril de 2017, um total de 500 cidades chinesas haviam assumido a meta de se tornarem cidades inteligentes, com mais de 300 e estabelecer acordos com a China Mobile, China Telecom, China Unicom, Ant Financial, Tencent e outras empresas do setor.
Wuxi e Weifang adquiriram já reconhecimento internacional pelos seus esforços nesse sentido.
A 15 de outubro de 2017, o Fórum Econômico Mundial de Davos selecionou a "Internet das Coisas de Weifang" como um dos quatro casos paradigmáticos no âmbito das cidades inteligentes.
Ma Jionglin, chefe associada dos Assuntos do Governo da China e Assuntos Públicos da Deloitte, disse: "a China se tornou um dos países mais ativos do mundo na construção de cidades inteligentes. Com os avanços e aprimoramento da gestão urbana, o governo tem prestado cada vez mais atenção aos moradores e trabalhadores urbanos".