O ex-presidente maldivano Maumoon Adbul Gayoom foi preso por uma equipe policial especial das Maldivas nesta terça-feira, horas depois do presidente Abdulla Yameen ter declarado o estado de emergência por 15 dias.
Gayoom foi detido em sua casa, na capital, junto com o seu genro, que está também sob custódia.
Numa mensagem publicada no twitter, Gayoom afirma que a sua prisão é ilegal.
Yameen anunciou que as Maldivas estão em estado de emergência por uma duração de 15 dias, com início na noite de ontem, segunda-feira.
A declaração foi lida pelo ministro dos Assuntos Legais, Azima Shakoor, na televisão estatal, na presença do procurador-geral Mohamed Anil.
Yameen assegurou na noite da segunda-feira a segurança para todos os maldivanos e estrangeiros de visita ao país.
Um comunicado publicado pelo gabinete presidencial afirmou que Yameen tinha declarado 15 dias de estado de emergência, e que, durante o período, os movimentos gerais, serviços e negócios não serão afetados, embora certos direitos sejam restritos.
O governo afirmou na terça-feira que o estado de emergência não afetará os turistas de visita ao país.
“O governo reitera que as Maldivas têm um recorde limpo na segurança turística e na garantia dos interesses da atividade econômica. Este compromisso inabalável não será alterado durante o curto período do estado de emergência”, garantiu o governo.
A chancelaria chinesa alertou na segunda-feira aos cidadãos nacionais para não visitarem as Maldivas nos próximos dias, advertindo os turistas chineses no país a acompanhar a situação local.
Através da sua porta-voz, a China apelou às Maldivas para adotarem medidas de proteção da segurança de indivíduos e instituições chineses no país.
As Maldivas são um dos destinos turísticos mais populares entre os chineses.