A China afigura-se como líder global na promoção dos setores virtual e industrial.

O impulso da China para o cultivo de um crescimento originado na inovação, irá injetar uma nova vida na economia real do país e permitir a integração de tecnologias de ponta com o setor manufatureiro, segundo os especialistas.

Estes especialistas abordaram o tema após Xi Jinping ter urgido a promoção da inovação como parte dos esforços do país para criar uma economia modernizada e impulsionar o desenvolvimento econômico do país a um novo patamar.

Qu Xianming, especialista do Comité Consultivo Nacional de Estratégia Manufatureira, afirmou que, à medida que a China adota a incorporação de avanços tecnológicos com o desenvolvimento econômico e social, a inovação irá contribuir para uma fatia cada vez maior da economia real.

“O crescimento industrial irá beneficiar consideravelmente desta estratégia, a qual poderá motivar a convergência prevista dos setores das TIC e da indústria na China”, disse Qu.

De acordo com o relatório de 2017 sobre a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, a China é o primeiro país de rendimentos médios entre as 25 economias mais inovadoras do mundo, onde ocupa a 22ª posição.

A China tem agora mais investigadores que os EUA, supera os gastos da UE em pesquisa e desenvolvimento e “está no trilho para superar todas as outras nações na produção anual de conteúdos científicos, anunciou a prestigiada revista científica Nature.

Xi Jinping referiu que o país deve fazer uso da inovação para liderar o desenvolvimento de vários setores, bem como incrementar a incorporação da internet, big data e inteligência artificial com a economia real.

Xi instou também ao aprofundamento da reforma do sistema econômico para acelerar o melhoramento do sistema de economia de mercado socialista, superar os desafios que se coloquem neste processo e estimular o entusiasmo do público, promovendo a inovação e o empreendedorismo.

Respondendo ao apelo, a Comissão Reguladora de Valores da China, o principal regulador do mercado de equidades do país, disse que uma das suas principais prioridades é tornar as regras dos concursos públicos mais inclusivas e favoráveis a empresas com novas tecnologias e modelos de negócio.