China opõe-se firmemente à Revisão de Postura Nuclear dos EUA

Fonte: Xinhua    05.02.2018 08h59

Beijing, 5 fev (Xinhua) -- A China opõe-se firmemente à Revisão de Postura Nuclear (NPR) publicada pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos, disse um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China no domingo.

O documento dos Estados Unidos especulou de forma presunçosa sobre as intenções atrás do desenvolvimento da China e exagerou a ameaça da força nuclear da China, afirmou o porta-voz, Ren Guoqiang.

O relatório de 74 páginas classificou a China como "um principal desafio para os interesses dos Estados Unidos na Ásia", dizendo que a estratégia dos Estados Unidos para a China é designada para "impedir Beijing de concluir erradamente que ele possa assegurar uma vantagem com uso limitado de suas capacidades nucleares de teatro ou que, qualquer uso de armas nucleares, mesmo limitado, seja aceitável".

Ren reafirmou que a China aderirá resolutamente ao desenvolvimento pacífico e procurará uma política de defesa nacional que é defensiva em natureza.

A China vem adotando a política de não ser o primeiro utilizador de armas nucleares em qualquer hora e sob quaisquer circunstâncias. Sob nenhuma circunstância a China usará ou ameaçará usar armas nucleares contra os estados sem arma nuclear ou zonas livres de arma nuclear, disse ele.

A China sempre exerceu contenção extrema no desenvolvimento de armas nucleares e limitou suas capacidades nucleares para o nível mínimo necessário para a segurança nacional, acrescentou ele.

Os Estados Unidos, que possuem o maior arsenal de armas nucleares do mundo, devem obedecer à tendência mundial irreversível de paz e desenvolvimento em vez de correr na direção oposta, disse Ren.

"Esperamos que o lado dos Estados Unidos abandone sua 'mentalidade da Guerra Fria', assuma sua própria responsabilidade especial e primária para desarmamento nuclear, entenda corretamente as intenções estratégicas da China e tome uma opinião justa sobre a defesa nacional e o desenvolvimento militar da China", notou ele.

Ele pediu que o lado dos Estados Unidos se reunam com a China no meio caminho para tornar as relações militares entre os dois lados um fator estável nas relações bilaterais, e para defender juntos a paz, a estabilidade e a prosperidade mundiais.

(Web editor: Juliano Ma, Renato Lu)

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