SHANGHAI, 15 de jan (Diário do Povo Online) - O petroleiro do Panamá que se encontrava em chamas na costa de Shanghai, afundou no domingo (14), mais de uma semana depois de colidir com um cargueiro.
O petroleiro “Sanchi”, proveniente do Irã, estava carregado com 136 mil toneladas crude, quando colidiu com o CF Crystal, um cargueiro a granel de Hong Kong, a cerca de 160 milhas náuticas a leste do estuário do Rio Yangtze, em Shanghai, no dia 6 de janeiro. O petroleiro encontrava-se a caminho da Coreia do Sul.
O navio foi engolido pelas águas horas depois de ser fustigado por mais uma explosão ao meio dia.
Os destroços do petroleiro estavam ainda em chamas, sendo que o combustível derramado abrange uma área de 10 quilômetros quadrados, de acordo com um repórter da CCTV a bordo de um avião da Administração Oceânica do Estado.
O local de afundamento situa-se a cerca de 151 milhas náuticas a sudeste de onde ocorreu a colisão.
O navio ficou em chamas desde a colisão, e as más condições meteorológicas tornaram os trabalhos de resgate mais problemáticos.
Os restos mortais de apenas três dos 32 membros da tripulação - 30 iranianos e dois bengalis - foram encontrados.
Especialistas chineses advertiram que o crude a bordo do Sanchi pode ameaçar a vida marinha, pois pode conter altos níveis de sulfureto.
A causa do acidente continua por identificar. O registrador de dados de viagem do navio (VDR), similar à "caixa preta" dos aviões, foi recuperado para análise.