A China lançou nesta terça-feira o maior mercado de comércio de carbono do mundo. Mas terá mais três anos antes da ocorrência de transações reais.
O mercado nacional de carbono só será aberto ao setor de geração de energia durante a fase inicial, de acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR).
Ainda assim, espera-se que venha a exceder a União Europeia, com cerca de 1.600 empresas de geração de energia criando 3.3 bilhões de toneladas métricas de carbono envolvidas no mercado, de acordo com a CNDR.
O setor de energia na China representa um terço das emissões de dióxido de carbono do país, segundo dados da CNDR.
O governo planeja levar um ano para construir um sistema de registro nacional, abrangendo todos os participantes no setor de geração de energia, e levar um ano adicional para melhorar os esquemas de supervisão, permitindo o comércio virtual de carbono no setor, de acordo com o roteiro de três anos da comissão.
Espera-se que as transações nacionais reais funcionem após a conclusão dos trabalhos preparativos.
Mais setores deverão ser adicionados em 2020, refere o documento.
Nenhum produto financeiro, como futuras de carbono, estará disponível nos primeiros dois anos.
Uma variedade de produtos financeiros poderão vir a ser acrescentados, assim que "as condições se tornarem maduras", em referência a esquemas de supervisão bem estabelecidos, pode ler-se.