China e Mianmar comprometem-se a promover laços e cooperação

Fonte: Diário do Povo Online    20.11.2017 09h28

O chanceler China, Wang Yi, encontra-se com a conselheira de Estado e chanceler do Mianmar, Aung San Suu Kyi, em Nay Pyi Taw, Mianmar, a 19 de novembro de 2017.

A China e o Mianmar comprometeram-se, no domingo, a continuar a promoção da sua relação bilateral e o aprofundamento da cooperação pragmática.

O compromisso foi vincado durante as conversações entre a conselheira de Estado e chanceler do Mianmar, Aung San Suu Kyi, e o chanceler chinês, Wang Yi.

Wang disse que a China considera o Mianmar como um importante parceiro no desenvolvimento conjunto da Iniciativa Um Cinturão, Uma Rota, observando que ambos os países gozam de uma “complementaridade óbvia”.

Wang afirmou que a China está pronta a trabalhar em um corredor econômico entre os dois países, de acordo com o plano de desenvolvimento nacional de Mianmar e as suas necessidades reais, de modo a fortalecer ainda mais a parceria estratégica e aprofundar a cooperação pragmática bilateral.

Nas conversações, o ministro chinês destacou que a China e o Mianmar, ligados por montanhas e rios, são vizinhos unidos por uma amizade "paukphaw" ("fraterna" na língua de Mianmar) e que a China apoia firmemente Suu Kyi no governo do país, em concordância com a vontade do seu povo.

A China intercede também pelo país vizinho em seus esforços para defender a soberania, independência, segurança e dignidade do país, bem como as diligências rumo à reconciliação nacional, reiterou Wang.

Suu Kyi, por sua vez, afirmou que o que o povo de Mianmar busca atualmente a paz, estabilidade e o desenvolvimento, ressaltando que é de extrema importância que o país coopere com a China rumo a esses objetivos.

A conselheira expressou apreço pela proposta chinesa de construir o corredor econômico da China e Mianmar, afirmando que está em concordância com o plano de desenvolvimento birmanês.

Suu Kyi disse ainda que, participando na construção do corredor, o Mianmar espera cooperar com a China em áreas prioritárias como transporte e energia elétrica. Estes são os dois setores mais problemáticos e que precisam de uma resposta mais urgente, acrescentou.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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