A cidade vietnamita de Da Nang vai sediar a cúpula da APEC nos dias 10 e 11 de novembro
Nos dias 10 e 11 de novembro, Xi Jinping participará do 25º encontro não oficial dos líderes da APEC, a ser realizado em Da Nang, no Vietnã.
Trata-se da primeira participação na reunião multilateral na qual o líder chinês participa, após o 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China.
Em meio da ocorrência constante de incidentes “cisne negro”, de tendências protecionistas e antiglobalização, além de ausência de uma força-motriz para o crescimento econômico mundial, os membros da APEC enfrentam uma série de problemas globais.
Durante dois dias, Xi Jinping irá discutir com outros 20 membros da organização as expectativas de desenvolvimento da região Ásia-Pacífico.
Apesar da agenda curta, Xi participará de várias atividades, incluindo a cúpula empresarial da APEC, encontros não oficiais com líderes políticos, os diálogos entre os líderes da APEC e ASEAN, entre outros.
“Para onde se dirige a governança econômica global?”
Xi compartilhou as ideias da China a este respeito em várias ocasiões internacionais: na cúpula da APEC em Beijing, o presidente sugeriu a promoção da zona de livre comércio da Ásia-Pacífico; na cúpula de Lima, intercedeu pela implementação de uma economia aberta; na cúpula do G20, em Hangzhou, destacou os conceitos de: inovação, vigor, interconexão e desenvolvimento inclusivo; no Fórum de Davos, manifestou o seu firme apoio à globalização econômica.
No ponto de vista de Ruan Zongze, vice-diretor executivo da Academia Chinesa de Estudos Internacionais, a presente cúpula da APEC abordará os tópicos principais de desenvolvimento inclusivo e interconectividade, os quais correspondem aos conceitos apresentados pela China.
Quanto ao resultado da reunião, o gigante asiático anunciou as suas “três esperanças”: a salvaguarda da abertura e do desenvolvimento da região Ásia-Pacífico, visando a introdução de energia positiva na economia mundial; a procura de novos ímpetos de desenvolvimento regional; a promoção da interconetividade, através da elaboração de novos modelos de cooperação.
“A China irá promover, em conjunto com todas as partes, o desenvolvimento estável da cooperação econômica da Ásia-Pacífico e a prosperidade comum do mundo”, afirmou Li Baodong, vice-chanceler da China.
A APEC, na qualidade de mecanismo de cooperação econômica com a maior influência na região Asia-Pacífico, representa 40% da população mundial e 60% da economia global, sendo uma importante “plataforma” interveniente no cenário mundial.