Por Liu Junguo, Diário do Povo

No final de 2013, o distrito de Lankao, na provínvia de Henan, ainda tinha uma população pobre de 79,4 mil. No dia 27 de maço de 2017, a província anunciou oficialmente que Lankao se tornou o primeiro distrito em Henan a conseguir erradicar pobreza.

“Segundo os atuais padrões chineses, a população rural assolada pela pobreza diminuiu de 98,99 milhões para 43,35 milhões, entre 2013 e 2016, com uma redução anual de 13,91 milhões”, informa uma reportagem publicada no dia 17 de outubro pelo Diário do Povo, com informações da Equipe Líder de Alívio da Pobreza e Desenvolvimento do Conselho de Estado.

O combate à pobreza é uma questão mundial, mas devido às suas medidas de “precisão no alívio e erradicação da pobreza”, a China já obteve êxitos notáveis nesta área.

O secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), Xi Jinping, apresentou pela primeira vez a proposta de “precisão no alívio e erradicação da pobreza” na aldeia de Shibadong, no distrito de Huayuan, na província de Hunan, em novembro de 2013.

Em junho de 2015, Xi convocou uma reunião com os principais responsáveis de alguns comitês municipais e provinciais na província de Guizhou, durante a qual explicou aprofundadamente o conceito geral e requisitos básicos da “precisão no alívio e erradicação da pobreza”.

Na reunião de trabalhos de alívio da pobreza do Comitê Central do PCCh realizada no mesmo ano, Xi Jinping explicou de maneira detalhada o seu conceito: “fixar com precisão alvos para oferecer assistência, adotar com precisão medidas para cada família, delinear projetos com precisão, usar fundos com precisão, enviar pessoal apropriado para cada aldeia, por forma a alcançar resultados precisos na erradicação da pobreza.”

Além disso, Xi indicou quais as medidas a tomar para erradicar a pobreza, incluindo desenvolvimento da produção, relocalização da população pobre, compensação ecológica, desenvolvimento de educação, reforço de seguro social, entre outros.

Desde 2014, a China começou a criar arquivos para os 29,48 milhões de famílias pobres, abrangendo uma população de 89,62 milhões e 128 mil aldeias em todo o país, por forma a registrar informações sobre a distribuição da população empobrecida, as razões da sua pobreza e as suas necessidades.

Todos os anos, no dia 31 de dezembro, os vários lugares fazem uma atualização dos arquivos.