Os chineses totalizaram 39,8 bilhões de horas nas redes sociais no primeiro semestre de 2017, um número quase equivalente à construção de 109 pirâmides, segundo um professor de comunicação no dia 15 de setembro.
“A primeira coisa que os chineses fazem ao acordar é consultar os seus smartphones”, afirmou James E.Katz, investigador da Faculdade de Comunicação da Universidade de Boston, num fórum sobre interconectividade, inovação e reforma, realizado em Beijing,
O Diário do Povo, o maior jornal do país, está já integrado nas plataformas Weibo e Wechat, visando a expansão dos seus canais de acesso ao público, de acordo com Zhang Shouying, editor-chefe adjunto do jornal.
Estima-se que o número de leitores diários do Diário do Povo tenha aumentado de 3 milhões de utilizadores registrados para mais de 600 milhões, afirmou Zhang.
Com mais de 700 milhões de internautas e 5 milhões de websites, a China passou a ser a maior potência da internet, de acordo com a administração de ciberespaço do país.
Graças ao desenvolvimento rápido das redes sociais no país, encabeçadas pelo Weibo e Wechat, os meios de comunicação da China estão procurando freneticamente a integração com as mais recentes tendências do mercado, disse Zhang.
O chefe executivo do Weibo, Wang Gaofei, afirmou que as novas plataformas alteraram em larga medida o paradigma de operação dos meios de comunicação tradicionais em termos da produção, formato e publicação de conteúdos.
A título de exemplo, os conteúdos centrados na questão do Mar do Sul da China, produzidos pelo Diário do Povo no ano passado, obtiveram 6,68 bilhões de visitas e 9,69 milhões de comentários no Weibo, criando um novo recorde tanto em extensão como em profundidade.