Beijing afirma que existe consenso para resolução pacífica da crise na Península Coreana

Fonte: Diário do Povo Online    15.09.2017 10h27

A comunidade global partilha um elevado nível de concordância sobre a necessidade de resolver de forma pacífica a questão nuclear da Península Coreana, através de meios políticos e diplomáticos, segundo disse a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, na quinta-feira.

Hua pronunciou-se sobre o assunto após as partes envolvidas terem expressado a sua preferência por uma solução política, à medida que as tensões escalam na península.

 “Tal está em conformidade com os interesses comuns de todas as partes relevantes, bem como da comunidade internacional”, disse ela durante uma conferência de imprensa de rotina em Beijing.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert, disse na quarta-feira que o país não irá desistir de recorrer a meios diplomáticos para negociar com a RPDC, dizendo que “é ainda o primeiro e mais privilegiado método”.

O ministério das Relações Exteriores da Rússia informou na quarta-feira que Sergey Lavrov, o chanceler, realçou a importância de uma solução exclusivamente política e diplomática para o problema da Península Coreana.

Durante um comunicado à imprensa na quarta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou o seu apelo a uma solução política para a situação, urgindo o Conselho de Segurança da ONU a usar a diplomacia sempre que possível.

 “Tomamos nota dos relatórios mais recentes”, frisou Hua. “A direção é resoluta e clara, mas a questão que permanece é como avançar”.

A razão pela qual a China propôs a solução “suspensão por suspensão”, visa encontrar uma rutura no atual dilema da Península Coreana. Por seu turno, a “mobilização a duas vias” está focada na resolução das preocupações de todas as partes face à segurança, através do diálogo, de modo a encontrar uma solução de longo prazo, disse Hua.

 “Apelamos a que todas as partes considerem ativamente as propostas e ofereçam respostas construtivas”, prosseguiu Hua, asseverando que a China permanece de recetiva a sugestões.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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