Beijing, 14 set (Xinhua) -- O presidente chinês Xi Jinping tem criado uma estratégia diplomática única para seu país que serve a criação de uma comunidade de destino comum para a humanidade, disseram observadores.
Os observadores fizeram as observações reagindo a "Diplomacia de Grande País", um documentário político de seis tópicos criado pela China sobre seus princípios diplomáticos, práticas e avanços nos últimos cinco anos.
A "Diplomacia de Grande País" é esperada gerar discussão especialmente fora da China sobre a visão de Xi de uma comunidade de destino comum para seres humanos, uma opinião de longo prazo de grande significado, disse David Gosset, fundador do Fórum Europa-China.
"De certo modo, a re-interpretação de universalismo humanístico da China é um convite para ir além de qualquer forma de unilateralismo e procurar uma maneira criativa para os meios que organizem melhor nossa interdependência mundial", notou ele.
"A China se considera como uma força responsável para o bem comum, e ela é, em muitos aspectos, um elemento indispensável para uma nova idade de esclarecimento mundial, para um sonho do mundo de harmonia", disse Gosset.
Keith Bennett, o vice-presidente de 48 Group Club, da Grã-Bretanha, disse: "sua (do Xi) atividade incansável e visionária diplomática é admirada, apreciada e estreitamente seguida não apenas pelo povo chinês, mas cada vez mais pelas pessoas no mundo inteiro também."
Diante de desafios renovados de protecionismo, isolacionismo, egoísmo e hegemonia nacionais, Xi promove abrangência, benefícios compartilhados, cooperação de ganhos recíprocos, globalização e desenvolvimento que trabalham e benefiam a todos, disse ele.
Destacando a Iniciativa do Cinturão e Rota, o observador disse que os discursos do Xi em questões internacionais constituem um programa abrangente ainda prático para lidar e solucionar os assuntos candentes do nosso tempo.
A Iniciativa do Cinturão e Rota, apresentada por Xi em 2013, tem como objetivo construir o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século 21 com esforços conjuntos de todos os países envolvidos e beneficiar todos os participantes promovendo o livre comércio, a integração financeira, a conectividade de infraestruturas e intercâmbios sociais mais estreitos.
Nessa iniciativa, os observadores viram uma oportunidade para mudar a realidade que os países em desenvolvimento são presos em uma posição desvantajosa na ordem mundial.
"Os fortes fazem o que eles querem, os fracos sofrem o que eles devem", disse Khairy Tourk, professor de Illinois Institute of Technology Stuart School of Business, citando as palavras de ateniense.
"Com a Iniciativa do Cinturão e Rota, as coisas vão ser diferentes", disse ele, sublinhando que a China está construindo os parques industriais em muitos países em desenvolvimento ao longo das rotas e está pronta para compartilhar sua tecnologia avançada, tal como a tecnologia de ferrovia de alta velocidade com esses países.
Além disso, sob a Iniciativa, muitos países sem saída para o mar, como Cazaquistão e Etiópia, serão conectados aos mares, segundo ele.
O professor acrescentou que ao contrário de umas instituições multilaterais dominadas pelo Oeste onde os países em desenvolvimento não têm qualquer voz e cuja agenda é determinada pelo Oeste, a Iniciativa do Cinturão e Rota trata dos países em pé de igualdade.
Na construção do Cinturão e Rota, a agenda é atingida por consenso em um ambiente de coleguismo e amizade, disse khairy.
Ao elogiar a diplomacia de grande país da China, os observadores também sublinharam que o país tem desempenhado um importante papel na arena mundial nos domínios político e econômico.
A China, como a segunda maior economia do mundo, é um modelo real para o mundo em desenvolvimento, disse Keith. Nenhum grande problema poderá ser solucionado sem a China, não importa pontos cruciais regionais, mudança climática ou crise financeira.
A China está nascendo, mas ela não representa ameaça para qualquer um e procura construir pontes com o Oeste, disse Khairy, disse o professor norte-americano.
"Via comportamento de um modo virtuoso, a China pode conseguir o respeito dos outros países e ter um resultado de ganhos recíprocos entre a China e eles", afirmou ele.
A China está criando um mundo interconectado, não só por infraestrutura de construção, mas também por intercâmbio entre pessoas, notou Khairy.
Xi chegou ao poder não apenas com as ferramentas econômicas para ajudar a expandir a modernização, mas também uma bússola moderna, permitindo os países trabalhar juntos para estabalecer compromissos e consensos, disse ele.