BEIJING, 14 de set (Diário do Povo Online) – O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse ontem (13) que a China está disposta a fazer esforços conjuntos com a comunidade internacional para promover ativamente a reforma do sistema de governança global.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, fez tal afirmação sobre a recente adoção de uma resolução pela 71ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que incorpora o princípio da "consulta ampla, contribuição conjunta, e benefícios compartilhados", apresentado pela China em uma coletiva de imprensa regular realizada no mesmo dia em Beijing.

Segundo Geng, o princípio enfatiza que todas as partes envolvidas devem consultar, trabalhar e beneficiar conjuntamente, incorporando a visão de igualdade, cooperação e resultados de benefício mútuo. No contexto do entrelaçamento dos interesses de todos os países e do aumento de todos os tipos de desafios globais, este princípio tem um significado prático importante.

De acordo com o porta-voz, anteriormente, as resoluções adotadas pelos órgãos relevantes da ONU também tinham propostas apresentadas pela China, tais como a construção da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” e da comunidade de destino comum para a humanidade. Isto demonstra que as vozes propostas e sabedoria chinesa estão sendo alinhadas, e que o apoio e a resposta de um crescente número de países está se tornando um consenso entre a comunidade internacional.

A China está disposta a seguir os princípios e visões acima mencionados, e a impulsionar ativamente a reforma do sistema de governança global, a fim de torná-lo um melhor espelho das mudanças da situação internacional e melhor servir todos os países do mundo, acrescentou Geng.

No dia 11 de setembro, a 71ª sessão da Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução intitulada “As Nações Unidas na Governança Econômica Global” sob o tema “Papel central do sistema da ONU na governança global.” A resolução pede a todas as partes para aperfeiçoar a governança econômica global e reforçar o papel da ONU no princípio de “consulta ampla, contribuição conjunta e benefícios compartilhados.”